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As notas do Sporting-Arsenal: Leão irreconhecível leva banho de realidade

Primeira derrota na Liga dos Campeões esta temporada chegou com um estrondo dos grandes. Sonho do apuramento mantém-se vivo.

As notas do Sporting-Arsenal: Leão irreconhecível leva banho de realidade
Notícias ao Minuto

27/11/24 07:45 ‧ Há 1 Hora por Rodrigo Querido

Desporto Análise

Foi uma noite de terça-feira de pesadelo no Estádio de Alvalade. O Sporting sofreu uma copiosa goleada em casa frente Arsenal (5-1), na quinta jornada da fase de liga da Liga dos Campeões. Foi a primeira derrota da época dos verde e brancos nesta prova.

 

Os últimos duelos com formações ingleses traziam boas memórias aos campeões nacionais. O Manchester City tinha saído humilhado de Alvalade na despedida de Ruben Amorim (4-1) e, já na época transata, o próprio Arsenal tinha sido eliminado pelo conjunto português na Liga Europa com ajuda do golaço de Pote de que todos nos lembramos.

Mas a exibição da noite transata esteve muito longe das duas que aconteceram contra os gunners em 2023/24. O primeiro teste de João Pereira na prova milionária era exigente e a vitória na última ronda contra o City era um aviso sério ao clube de Mikel Arteta. Mas do outro lado estava um Sporting irreconhecível e que nunca foi capaz de contrariar o poderio do adversário.

Resultado final? O Sporting averbou a primeira derrota nesta edição da Liga dos Campeões. Ao segundo jogo de João Pereira no comando técnico, houve direito a uma queda com estrondo e também ao segundo desaire da época. Martinelli (70), Havertz (22'), Gabriel (45+1'), Saka (de penálti, aos 65') e Trossard (82') marcaram os golos dos londrinos.

Aos 47 minutos, Gonçalo Inácio foi o autor do tento de honra dos verde e brancos e ainda ameaçou a reviravolta leonina, à semelhança do que tinha acontecido diante do Manchester City. Os leões voltaram melhor do tempo de descanso, mas o penálti de Saka, pouco depois da hora de jogo, sentenciou o encontro. Trossard fecharia a contagem.

O Sporting, que ainda não tinha sido derrotado no tempo regulamentar na época 2024/25, teve um verdadeiro banho de realidade. O resultado pesado deixa os lisboetas, para já, no oitavo posto, com 10 pontos e ainda a sonhar com a ida direta aos oitavos de final.

Mas vamos às notas da partida:

Figura

Bukayo Saka foi uma autêntica dor de cabeça para a defesa leonina. Na primeira parte, o lado direito do ataque dos gunners, onde surgiam Maxi Araújo e Morita, fez o que quis da defesa contrária que foi incapaz de segurar o internacional inglês. Construiu quase sozinho a jogada do 2-0 e ainda fez o gosto ao pé de penálti.

Surpresa

Gabriel Magalhães foi uma autêntica sombra de Gyokeres. Se o sueco não foi tão eficaz como em jogos anteriores, muito se deve ao brasileiro. A marcação apertada a Gyokeres fez efeito. E a cereja no topo do bolo? Festejou como o jogador que estava a marcar.

Desilusão

Diomande foi o ponto fraco do Sporting nesta partida. Errático nos passes e abordagens, o marfinenses esteve a anos-luz das exibições positivas que já realizou. Cometeu uma falta desnecessária sobre Odegaard que acabou por cortar o ascendente da equipa após o golo de Gonçalo Inácio.

Treinadores

João Pereira

À semelhança de Ruben Amorim, estreou-se na Europa com uma goleada - os leões tinham perdido para o Ajax por 5-1 - e leva para casa uma derrota pesada um pouco por culpa própria. O Sporting deu 45 minutos de avanço ao rival e a este nível isso paga-se caro. Os leões entraram mal na partida e não conseguiram igualar as melhorias apresentadas no segundo tempo. A segunda parte ainda deu laivos de remontada, mas o adversário soube ferir no momento ideal para arrecadar a vitória.

Mikel Arteta

Sem complicar muito, o Arsenal deu uma lição tática aos verde e brancos, nomeadamente na primeira parte. O clube londrino fez o que quis do jogo desde o apito inicial. Marcou cedo, controlou as incidências na partida desde então e voltou a ferir o adversário à beira do intervalo. Viu o adversário ressurgir com alguma pujança, mas teve a experiência necessária para, com calma e tranquilidade, colocar um ponto final no encontro.

Arbitragem

Esperava-se mais de um árbitro com a experiência de Szymon Marciniak. Teve algumas decisões técnicas questionáveis, mas sem influência no resultado final. Ainda assim, foi permissivo ao ponto de deixar os jogadores do Arsenal perdessem demasiado tempo.

Leia Também: Gabriel 'rouba' máscara a Gyokeres e João Pereira é 'humilhado' na Europa

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