POUPANÇA NO MINUTO
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"Acima do Benfica não há mais nada. É um clube de classe mundial"
André Horta, feliz pelos primeiros passos na equipa principal dos 'encarnados', diz não ter "razão nenhuma para sair".
© Global Imagens
Desporto André Horta
Com apenas 19 anos, André Horta está a viver aquilo que sempre sonhou para a sua carreira. Contratado ao Vitória de Setúbal, após a saída de Renato Sanches para o Bayern Munique, o médio rejeita, no entanto, estabelecer comparações com o seu antecessor de posição.
“O Renato é um jogador muito bom, é um amigo e tem muita qualidade. Fez um grande trabalho no ano passado, mas eu não vim para o Benfica para fazer esquecer o Renato Sanches, para tentar ser melhor ou imitá-lo. Somos jogadores diferentes. Eu tenho as minhas qualidades, sei quais são e o meu objetivo passa por tentar colocá-las em prática em prol da equipa. Não vim para fazer esquecer o jogador A ou B. Vim para fazer o meu trabalho, para marcar a minha presença. Tentar fazer a minha história o mais bonita possível e ajudar o Benfica a conquistar títulos”, afirmou.
Em entrevista ao jornal Record, André Horta, um dos jogadores-sensação deste início de temporada, deixa, ainda, claro que, no futuro, apenas se vê a representar um clube.
“Não penso nisso, sequer. Para mim, acima do Benfica não há mais nada. É um clube de classe mundial e, se cheguei aqui, o que quero agora é conquistar títulos e tornar-me no melhor jogador possível. E no melhor homem possível, também, porque ainda só tenho 19 anos, sou um adolescente. Este clube dá-me todas as condições e, sendo o meu clube, não tenho razão nenhuma para sair”, sublinhou.
Com sete jornadas disputadas, o Benfica é já líder isolado da I Liga, com mais três pontos do que Sporting e FC Porto. Para o médio, o segredo está numa “equipa muito coesa e um grande espírito de equipa” e, apesar de ambicionar o título, não embandeira em arco: “Estamos na liderança, mas isso em nada muda o modo como encaramos os treinos e os jogos e todos os jogadores estão focado em ajudar o Benfica”.
“Já fui ao Marquês como adepto, é uma sensação formidável, e quero ir lá como jogador. Mas sabemos que o caminho é longo. Estamos na sétima jornada e ainda falta muito, porque, como disse o nosso treinador, ninguém é campeão nesta fase”, remata.
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