Fujitsu quer continuar a crescer com média de 300 novos empregos por ano
A Fujitsu Portugal pretende continuar "a crescer a uma média de 300 novos postos de trabalho" anualmente, disse hoje à Lusa o diretor-geral, no dia em que o Fujitsu World Tour vai juntar mais de 700 pessoas em Lisboa.
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Economia Empreendedorismo
Questionado sobre o desempenho da Fujitsu Portugal no ano passado, o diretor-geral afirmou que "correu muito bem", salientando que, "além do crescimento de 'revenue' [receita] em 6%", a empresa também aumentou o número de colaboradores em 14%.
"Somos agora mais de 1.900 trabalhadores, o maior empregador japonês em Portugal. O advento da transformação digital permitiu-nos duplicar o número de novos negócios ao mesmo tempo que podemos anunciar que multiplicámos por cinco o valor investido em investigação e desenvolvimento", apontou.
Sobre se vão reforçar o número de colaboradores no mercado português, o diretor-geral disse que na última década a subsidiária portuguesa aumentou o número total de colaboradores "em mais de 1.000", garantindo mão-de-obra altamente qualificada.
"Como tal, pretendemos nos próximos anos continuar a crescer a uma média de 300 novos postos de trabalho por ano", avançou.
Este ano, o Fujitsu World Tour "passa por mais de 20 cidades em cinco continentes", sendo que o evento já conta com "mais de 700 convidados registados" em Lisboa, tendo como tema 'co-criação para o sucesso', com o objetivo de "demonstrar a forma como a Fujitsu está a dar vida às ideias de negócio digital dos seus clientes, ao conectar as parcerias e as competências certas para entregar resultados transformadores", adiantou Carlos Barros.
O diretor-geral disse que "a co-criação assume uma grande relevância com o advento de novas tecnologias que geram necessariamente novas oportunidades de negócio e grandes mudanças nos processos de trabalho das organizações".
Sobre as expectativas para este ano, Carlos Barros afirmou esperar "continuar a investir e a evoluir em áreas críticas como a Internet das coisas (IoT), a automação" ou a realidade aumentada.
"A Fujitsu está em Portugal há já 40 anos e com o centro de competências localizado no país com todos os temas relacionados com o digital pretendemos continuar a contribuir para tornar Portugal um 'hub' [centro] para competências digitais, uma ambição do país que também é da Fujitsu", sublinhou.
Sobre um eventual reforço do investimento em Portugal, Carlos Barros disse que no último ano a Fujitsu Portugal multiplicou por cinco o investimento local em investigação e desenvolvimento porque pretende "continuar a contribuir para transformar" o país "num 'hub' de excelência ao nível das competências digitais".
Instado a comentar se as empresas portuguesas estão atrasadas no processo de digitalização, o diretor-geral considerou que não, adiantando que "existe já uma democratização do acesso a plataformas de gestão de processos através da 'cloud' [nuvem], onde as empresas dispõem de aplicações de negócio que permitem a fácil entrada e saída para os serviços adjudicados".
Relativamente ao setor público, o responsável disse que se tem assistido a uma automatização de processos e que existem "alguns exemplos de transformação digital bem sucedidos na administração pública", sendo que um deles vai ser premiado com um Innovation Award este ano.
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