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Cinco maiores bancos com menos 1.423 trabalhadores e 321 balcões

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal reduziram o seu número de trabalhadores em 1.423 e o de agências em 321 durante o ano de 2018, de acordo com contas feitas pela agência Lusa.

Cinco maiores bancos com menos 1.423 trabalhadores e 321 balcões
Notícias ao Minuto

21:59 - 01/03/19 por Lusa

Economia 2018

As instituições em causa são o Novo Banco, a Caixa Geral de Depósitos, o BPI, o Santander Totta e o BCP.

Os cinco bancos passaram de 32.377 trabalhadores em 2017 para 30.954 em 2018, nas suas operações nacionais.

Em Portugal, o Novo Banco, liderado por António Ramalho, terminou 2018 com 4.804 trabalhadores, menos 352 que os 5.156 registados um ano antes.

A maior descida registou-se na CGD, que contava em dezembro de 2018 com menos 646 pessoas na sua folha de pessoal, fruto da passagem de 8.321 trabalhadores em 2017 para 7.675 em 2018.

Ao banco público seguiu-se o Santander Totta, registando menos 289 trabalhadores em 2018, uma redução de 6.781 pessoas para 6.492, e depois o BCP, que na sua atividade em Portugal contou com 94 funcionários a menos, tendo fechado 2018 com 7.095 trabalhadores.

O BPI foi a instituição financeira que registou menos diminuições de pessoal, com 4.888 trabalhadores no final de 2018, menos 42 pessoas do que em 2017 (4.930).

Em termos de agências, o total de 321 estabelecimentos a menos (de 2.714 em 2017 para 2.393 em 2018) deve-se sobretudo à atividade de encerramento do Santander Totta, com menos 147 balcões.

A filial do espanhol Santander em Portugal completou o seu processo de fusão com o Popular durante o ano de 2018.

Assim, o banco, cuja liderança é encabeçada por Pedro Castro e Almeida, acabou 2018 com 523 agências, o que compara com as 670 no final de 2017.

Na tabela de encerramentos segue-se o banco liderado por António Ramalho, que na sua atividade em Portugal terminou 2018 com 381 balcões, uma descida de 67 face aos 448 no final de 2017.

Na contabilidade de encerramentos conta-se, ainda, a Caixa Geral de Depósitos, que fechou 65 agências em 2018, passando de 587 em 2017 para 522 no final do ano passado.

O BCP, liderado por Miguel Maya, acabou 2018 com 546 agências em Portugal, menos 32 do que as 578 existentes no final de 2017.

Já o BPI contou com menos dez balcões, uma diferença justificada pelos 421 balcões existentes no final de 2018 face aos 431 de 2017.

Fora destes números ficam os 292 trabalhadores das operações do Novo Banco no estrangeiro, bem como os seus 21 balcões fora de Portugal.

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