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Fatura da luz. Que percentagem do que pagamos são taxas e impostos?

Com taxas superiores à de Portugal só mesmo a Dinamarca (67%) e a Alemanha (52%), segundo os mesmos dados. 

Fatura da luz. Que percentagem do que pagamos são taxas e impostos?
Notícias ao Minuto

09:09 - 27/04/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Fatura da luz

As famílias portuguesas pagam 47% de taxas e impostos na fatura da luz, de acordo com os dados mais recentes do Eurostat, que colocam Portugal no terceiro lugar entre os países onde a fiscalidade na eletricidade é mais elevada. 

Portugal tem a terceira componente de taxas e impostos mais elevada da Europa, essencialmente devido aos designados Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), "que resultam de opções de política energética e que representam 28% do preço final", referiu a ERSE, num comunicado após no seguimento dos dados do Eurostat. .

"A componente de taxas e impostos publicada pelo Eurostat, que integra os CIEG, apresenta para Portugal um peso de 47% do preço total pago pelos consumidores", acrescentou a ERSE

Com taxas superiores à de Portugal só mesmo a Dinamarca (67%) e a Alemanha (52%), segundo os mesmos dados. 

No segmento não-doméstico, a componente de taxas e impostos é a quinta mais elevada da União Europeia, essencialmente devido aos CIEG, que representam 29% do preço final (sem IVA).

Portugal é o oitavo país da União Europeia (UE) com o preço mais caro de eletricidade para consumo doméstico e o décimo no que diz respeito ao gás natural, segundo dados do Eurostat do segundo semestre de 2020, divulgados na segunda-feira. 

De acordo com os dados do gabinete estatístico europeu (Eurostat), o preço médio (com taxas e impostos) da eletricidade no setor doméstico em Portugal no segundo semestre de 2020 (0,2259 euros por quilowatt-hora) foi o oitavo mais caro dos países da UE, sendo que em primeiro ficou a Alemanha e o mais barato foi praticado nos Países Baixos.

Já relativamente ao gás natural, o preço médio (com taxas e impostos) pago pelas famílias portuguesas foi o décimo mais caro dos países da UE (excluindo Chipre, Malta e Finlândia, que não reportaram dados), sendo que o mais caro foi praticado na Suécia e o mais barato na Hungria.

No semestre em análise, Portugal registou uma descida dos preços de eletricidade nos segmentos doméstico (-2,1%) e não-doméstico (-5,4%), face ao semestre homólogo de 2019, sendo a descida mais acentuada nos preços médios de eletricidade do segmento não-doméstico, explicou a ERSE.

Leia Também: Mais de três milhões de contribuintes já entregaram o IRS

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