Mobilidade elétrica: DECO fez o teste e pede melhorias e alterações à lei
Teste à rede pública de carregamento elétrico, realizado pela DECO Proteste, revelou falta de postos e longas distâncias entre eles, carregadores lentos e dificuldades de pagamento em alguns países.
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Economia mobilidade elétrica
A DECO Proteste avaliou a resposta da rede pública de carregamento elétrico em três mil quilómetros distribuídos por Portugal, Espanha, Itália e Bélgica e a conclusão é que "falta uma visão comum e integrada a nível europeu, com postos mais rápidos e melhorias a fazer na lei".
"O legislador, os construtores de carros, as empresas e os operadores de postos ainda têm muito trabalho pela frente para tornarem o carro elétrico uma opção apelativa para os consumidores", refere Alexandre Marvão, especialista em mobilidade da DECO Proteste, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Em primeiro lugar, a Associação considera necessário que se reforce e lei ou se de acesso a financiamento, de modo a que sejam instalados "postos de carregamento privados nos edifícios antigos e nas novas construções, uma vez que a melhor forma de carregar um carro elétrico é fazê-lo durante os longos períodos em que está estacionado".
Além disso, na rede pública em meio urbano, o principal receio dos consumidores é o tempo de carregamento: "A DECO Proteste verificou que apenas 7% dos carregadores têm potência superior a 42 kWh, defendendo a conversão da rede pública para carregadores com mais de 22 kWh e a criação de pontos de carregadores rápidos".
O teste à mobilidade elétrica dos carros realizou-se entre outubro de 2020 e janeiro de 2021.
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