Bancos angolanos perdem quase 10% de balcões e 3% de colaboradores
Os bancos angolanos encerraram, no ano passado, 161 balcões (-9,1% face a 2019) e perderam quase 600 trabalhadores (-2,9%), segundo o relatório "Banca em Análise" da consultora Deloitte hoje divulgado.
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Economia Deloitte
O documento, que traça um retrato da banca angolana através da análise de 26 bancos que integram o sistema financeiro, revela que, em 2020, o número de colaboradores diminuiu 2,9% (de 20.306 trabalhadores em 2019 para 19.722 em 2020).
"Relativamente aos dois últimos anos, 2019 e 2020, verifica-se a continuação da diminuição do número de colaboradores que tem vindo a ser levada a cabo pelo BPC [Banco de Poupança eCrédito), com um decréscimo de cerca de 2.000 colaboradores desde 2018. Também o BNI [Banco de Negócios Internacional] e o ATL [Banco Millennium Atlântico] têm levado a cabo um programa de 'downsizing' com uma redução de 218 e 103 colaboradores face a 2019, respetivamente.
O "Banca em Análise" aponta ainda uma redução do número de balcões, de 1.767 em 2019 para 1.606 em 2020, destacando-se o Banco de Poupança e Crédito (BPC) como o que mais postos encerrou (60), seguindo-se o BCI (35), o BNI (30) e o Banco Sol (29).
A consultora refere que a informação relativa a balcões e colaboradores para os anos de 2019 e 2020 resultou da informação pública disponível já que até à data da elaboração do estudo a ABANC (Associação Angolana de Bancos) não disponibilizou os dados relativos a estes anos.
O relatório não incluiu o Banco Económico, uma vez que as respetivas demonstrações financeiras do exercício de 2020 não se encontravam disponíveis na data do presente estudo.
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