Menos água e vento provocam queda de 4,2% da incorporação na eletricidade
A incorporação de renováveis na geração de eletricidade, em maio, foi de 56,3%, no total de 3.377 gigawatts-hora (GWh) produzidos, uma descida homóloga de 4,2%, devido, sobretudo, à diminuição da produção eólica e hídrica, divulgou hoje a APREN.
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Economia Energias Renováveis
De acordo com o Boletim de Eletricidade Renovável, publicado mensalmente pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), "entre os dias 01 e 31 de maio de 2022, a incorporação renovável foi de 56,3%, no total de 3.377 GWh produzidos" em Portugal Continental.
Os valores registados em maio representam uma diminuição de 4,2% face a maio de 2021, que se deve, sobretudo, a` diminuição dos índices de eolicidade e de hidraulicidade, que resultaram num decréscimo da produção eólica e hídrica, apontou a APREN.
Face a abril, Portugal diminuiu a incorporação renovável em 5,8%, ficando em quarto lugar nos países com maior incorporação renovável na Europa, atrás da Noruega, Dinamarca e Áustria, que obtiveram 99,6%, 76,1% e 73,2%, respetivamente
Já a produção solar atingiu os 8,2% da produção total, o que corresponde ao maior valor alguma vez registado em Portugal. No acumulado de janeiro a maio, foram gerados 18.054 GWh de eletricidade, dos quais 58,8 % foram de origem renovável.
No mesmo período, o preço médio horário no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL) em Portugal fixou-se em 213,4 euros por megawatt-hora (MWh), o que representa um aumento superior ao quádruplo, comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
Entre janeiro e maio, o Sistema Elétrico Nacional registou um saldo importador de 4.400 GWh, com exportações de eletricidade de 1.082 GWh e importações de 5.482 GWh.
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