Câmara do Porto espera ter Feiródromo construído até ao final do ano
O vereador da Economia da Câmara Municipal do Porto, Ricardo Valente, disse hoje esperar ter construído "até ao final do ano" o Feiródromo, espaço na freguesia de Campanhã que irá albergar as feiras da Vandoma e do Cerco.
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Economia Campanha
"Espero que até ao final do ano tenhamos o Feiródromo construído", afirmou Ricardo Valente, quando questionado pela vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, sobre o "ponto de situação" do espaço.
De acordo com o vereador, a autarquia está neste momento a negociar "parcelas privadas" para a aquisição do terreno, processo que espera ver "fechado" até ao final deste mês.
Sem adiantar o local exato do novo espaço, Ricardo Valente, afirmou apenas que o mesmo se situará na freguesia de Campanhã.
Em abril, Ricardo Valente adiantou que a autarquia já tinha identificado o local para instalar o Feiródromo, estando, à época, o município a avaliar os terrenos para arrancar com a aquisição e obras.
Questionado pelo vereador do BE, Sérgio Aires, sobre o Feiródromo, Ricardo Valente afirmou que o município se encontra "dependente" do processo de avaliação dos terrenos para proceder à aquisição e, consequentemente, empreitada.
Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acrescentou na altura que o "sítio é bom" e que está "bem servido de transportes públicos".
Em julho de 2021, o vereador Ricardo Valente adiantou que a cidade precisava de "pensar um espaço de grande dimensão" para realizar as feiras da Vandoma e do Cerco.
"A cidade tem de pensar um espaço de dimensão, que chamaria de Feiródromo. Já estamos a pensar nisso, num espaço suficientemente grande onde pudéssemos ter um dia a feira do Cerco e outro dia a feira da Vandoma", disse o vereador.
A Câmara e a Assembleia Municipal do Porto aprovaram o encerramento definitivo da feira do Cerco, que ocorreu no final do ano passado.
Em dezembro de 2021, o executivo garantiu que os feirantes poderiam vender noutro local a partir de 15 de janeiro, tendo também em conta o período de contingência decretado pelo Governo para as primeiras duas semanas do ano, devido à pandemia de covid-19.
Nesse mês, um movimento de feirantes reuniu cerca de 600 assinaturas num abaixo-assinado, entregue na Câmara do Porto, contra o encerramento da feira do Cerco, e admitiu fazer uma manifestação se, após o dia 15 de janeiro, não reabrissem a feira.
Em 13 de janeiro, a Câmara do Porto anunciou que os comerciantes da extinta feira do Cerco iriam poder vender, a partir do dia 15, no recinto da feira da Vandoma, sendo esta uma situação provisória até ser encontrado um novo recinto, o designado Feiródromo.
A feira da Vandoma tem 600 vendedores e a feira do Cerco, que se realizava na Alameda de Cartes, na freguesia de Campanhã, junto ao bairro com o mesmo nome.
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