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DECO: Mais de um terço das lojas contornam lei das promoções
A conclusão é de uma investigação da DECO Proteste, que recomenda que "redobre a atenção" para evitar cair nestas 'armadilhas'.
© Global Imagens
Economia Promoções
Uma investigação da DECO Proteste concluiu que mais de um terço das lojas contornam a lei das promoções. O conselho é que "redobre a atenção" para evitar cair nestas 'armadilhas'.
"Para levar à compra, há lojas que anunciam falsas promoções, descontos sobre preços recomendados pelo fabricante ou outros não praticados na loja. Mesmo perante superdescontos, redobre a atenção. Aprenda a descodificar os letreiros e as etiquetas para não se deixar enganar", recomenda a organização de defesa do consumidor.
No âmbito desta investigação, em outubro e novembro de 2022, a DECO Proteste visitou anonimamente 92 lojas de 23 cadeias de supermercados e de equipamentos, em 19 concelhos, de norte a sul do país, tendo visitado, "pelo menos, duas lojas físicas por insígnia" e contemplando "também as respetivas plataformas online, quando existem (20 no total)".
"Em 13 das 43 cadeias e lojas online visitadas, havia práticas que induzem em erro ou não estão conformes com as regras das vendas em promoção", pode ler-se.
Além disso, "detetou formas de comparação de preços que diferem de outras, por não indicarem, preto no branco, os termos 'Poupe X%' ou não haver um preço riscado. Mas os elementos apresentados podem induzir os consumidores em erro".
O que diz a lei?
A DECO lembra que, desde maio de 2022, saldos, promoções ou liquidações têm novas regras:
- As lojas só podem anunciar descontos se houver, de facto, uma poupança face ao preço mais baixo a que o produto foi vendido, na mesma loja, nos 30 dias consecutivos anteriores à aplicação da redução do preço;
- Os letreiros ou as etiquetas devem mostrar, de forma bem visível, o novo preço e o preço mais baixo anteriormente praticado;
- Devem também indicar a modalidade de venda, bem como a data de início e o período de duração da redução de preço.
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