Sara Falcão Casaca confirmada como presidente interina do CES
Francisco Assis, cabeça de lista no Porto pelo PS nas próximas eleições legislativas, comunicou em 25 de janeiro a sua decisão de renunciar ao cargo.
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Economia CES
O plenário do Conselho Económico e Social (CES) ratificou hoje a decisão de eleger como presidente interina da instituição Sara Falcão Casaca, na sequência da renúncia ao cargo de Francisco Assis.
A ratificação consta de uma nota publicada na página do CES, após o plenário do CES realizado esta tarde.
Sara Falcão Casaca, até agora vice-presidente do CES, é professora catedrática do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa), com doutoramento e agregação em Sociologia Económica e das Organizações, pela Universidade Técnica de Lisboa.
A nova presidente interina do CES é presidente do Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS) e coordenadora do programa de doutoramento em Sociologia Económica e das Organizações, tendo sido presidente da CIG -- Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (Presidência do Conselho de Ministros).
Francisco Assis, cabeça de lista no Porto pelo PS nas próximas eleições legislativas, comunicou em 25 de janeiro a sua decisão de renunciar ao cargo ao presidente do parlamento, Santos Silva.
Segundo uma nota do CES, à qual a agência Lusa teve então acesso, a decisão de Francisco Assis terá efeitos "a partir de 08 de fevereiro de 2024, em virtude de integrar a lista de candidatos à Assembleia da República do PS".
"Não sendo possível proceder de imediato à eleição de um/a novo/a presidente devido à dissolução da Assembleia da República, o Conselho Coordenador e o Plenário do CES reunirão nos dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro, respetivamente, procedendo à designação de um/a Presidente interino/a", podia ler-se na mesma nota.
Francisco Assis estava à frente do CES desde julho de 2020, depois de ter sido eleito com o voto favorável de 170 deputados. O antigo líder parlamentar socialista foi reeleito para um segundo mandato em abril de 2022, com 192 votos favoráveis.
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