Atividade da indústria transformadora da zona euro volta a cair em março
A atividade da indústria transformadora na zona euro voltou a deteriorar-se em março, arrastada por contrações na Alemanha e em França, as duas maiores economias da região, que contrastam com crescimentos na Grécia, Espanha e Itália, foi hoje anunciado.
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Economia Indústria
Num comunicado hoje divulgado, a S&P Global refere que o PMI de atividade do setor do Hamburg Commercial Bank (HCOB) hoje divulgado caiu para 46,1 pontos, contra 46,5 pontos em fevereiro e abaixo de 50 pontos que separam crescimento de contração.
No entanto, o índice PMI da produção da indústria transformadora da zona euro registou em março um máximo em 11 meses, embora ainda em território recessivo, ao situar-se em 47,1 pontos, em comparação com 46,6 em fevereiro.
Em março, observou-se também uma desaceleração mais lenta no caso das novas encomendas, cuja taxa de descida abrandou pelo quinto mês consecutivo.
Neste sentido, uma menor pressão dos mercados internacionais contribuiu para abrandar a descida da procura na indústria transformadora da zona euro, uma vez que as vendas de exportação caíram ao ritmo mais fraco em quase dois anos.
Entretanto, os fabricantes da zona euro registaram outro mês de queda dos custos dos meios de produção em março, enquanto os preços de venda caíram ao ritmo mais rápido desde novembro de 2023.
O economista-chefe do HCOB, Cyrus de la Rubia, salientou que, embora o setor da indústria transformadora da zona euro funcione normalmente através de quatro países principais (Alemanha, França, Itália e Espanha) que representam três quartos do setor, há "atualmente a situação invulgar de dois cilindros, a Alemanha e a França, estarem mais ou menos fora de serviço".
Na Alemanha, a atividade da indústria transformadora fechou março ainda em contração, mas as expectativas empresariais melhoram.
O PMI de atividade do setor na Alemanha caiu, pelo segundo mês consecutivo em março, para 41,9 pontos, um mínimo em cinco meses, contra 42,5 pontos em fevereiro e abaixo de 50 pontos que separam crescimento de contração.
A S&P afirma que, apesar de terem atingido um máximo de três meses, as expectativas permaneceram moderadas em relação aos padrões históricos, devido em parte aos níveis ainda elevados de incerteza do mercado.
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