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Acionistas do BPI reúnem-se, OPA do CaixaBank domina atenções

Os acionistas do BPI, reúnem-se hoje em assembleia-geral anual, encontro onde serão debatidas as contas da instituição, entre outros pontos, mas que não deverá passar ao lado da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do Caixabank.

Acionistas do BPI reúnem-se, OPA do CaixaBank domina atenções
Notícias ao Minuto

06:16 - 29/04/15 por Lusa

Economia Hoje

A convocatória inicial da reunião - que sucede no Porto e arranca pelas 10:00 - integra pontos como o relatório de gestão e contas individuais e consolidadas do banco em 2014 e a política de remuneração da administração e do conselho fiscal, mas entretanto houve um aditamento ao encontro onde se anuncia que os acionistas também irão deliberar sobre alterações aos estatutos do BPI.

O tópico foi acrescentado à agenda pela Santoro Finance, 'holding' da empresária angolana Isabel dos Santos, e reveste-se de especial importância porque o sucesso da OPA do Caixabank depende em parte da desblindagem dos direitos de voto.

A desblindagem diz respeito ao fim do limite de 20% de direitos de voto de cada acionista, independentemente da quantidade de capital social detido por uma entidade - o Caixabank, por exemplo, detém 44% do BPI mas no atual modelo de estatutos o seu voto vale somente 20%.

A Santoro Finance é a segunda maior força no BPI, detendo cerca de 19% do banco.

O presidente da 'holding', Mário Leite Silva, manifestou recentemente a sua satisfação com a abertura demonstrada pela equipa de gestão do BCP e pelo CaixaBank para avaliar uma possível fusão entre o BPI e o BCP.

"Registamos com satisfação a abertura de dois dos principais 'stakeholders' à nossa proposta de desafiar as administrações do BPI e do BCP para analisarem uma operação de fusão entre os dois bancos", lê-se numa declaração por escrito enviada aos órgãos de comunicação social.

Em fevereiro, o catalão CaixaBank, maior acionista do BPI, anunciou a intenção de lançar uma OPA sobre o banco liderado por Fernando Ulrich.

O Caixabank condicionou a oferta à eliminação do limite de 20% dos direitos de voto atualmente existente no BPI e a que a oferta supere os 50% do capital.

A entidade propõe adquirir a maioria do capital do BPI por 1,329 euros por ação.

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