CDS salienta diminuição da despesa na execução orçamental
A vice-presidente da bancada parlamentar do CDS Cecília Meireles destacou hoje, após a divulgação dos dados referentes à execução orçamental, que a "despesa está controlada e está até a descer".
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Economia OE2015
"Em relação à evolução da despesa, aquilo que conseguimos ver este mês é também bastante positivo, a despesa está controlada e está até a descer", afirmou a dirigente centrista, referindo "uma descida da despesa total de cerca de 0,8 e da despesa sem juros, da despesa primária, de 1%".
"Isto significa que é possível termos fases de crescimento económico, de consolidação orçamental e de controlo da despesa", sublinhou Cecília Meireles.
A deputada criticou também aqueles que defendem que "a única maneira do país crescer, de criar mais postos de trabalho é através da despesa pública", apontando os dados hoje divulgados como "um bom exemplo da realidade a contrariar essas teorias".
Quanto à receita, a parlamentar declarou que "se a receita continuar durante todo o ano a evoluir como agora, está a evoluir acima do previsto".
Cecília Meireles aproveitou ainda para salientar um crescimento de 8% na receita de IRC.
"Eu salientava também que a receita de IRC, que é o imposto sobre as empresas, está a crescer 8%. Isto é uma boa notícia para as empresas porque significa que elas estão a ter lucros e isso significa que podem investir e podem criar postos de trabalho por um lado, e em segundo lugar significa que a política fiscal que muitos também tanto criticaram, de tornar as nossas empresas mais competitivas de facto tem resultados concretos na prática", vincou.
Cecília Meireles referiu também, à semelhança do PSD e do Governo, que "se durante o ano esta trajetória se mantiver, cerca de 25% da sobretaxa de IRS pode ser devolvida aos contribuintes", tanto ativos como reformados.
O Estado arrecadou mais de 20,9 mil milhões de euros em impostos nos primeiros sete meses do ano, um crescimento homólogo de 4,9%, desempenho que se deveu sobretudo à receita dos impostos indiretos, que cresceu 6,5%.
De acordo com a síntese de execução orçamental divulgada hoje pela DGO - Direção-geral do Orçamento, até julho entraram nos cofres do Estado 20.874 milhões de euros em receitas fiscais (+4,9%), dos quais 11.523,2 milhões são relativos a impostos indiretos (+6,5%) e 9.350,8 dizem respeito a impostos diretos (2,9%).
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