Fabricante de contentores Sopsa quer metade da produção no exterior
Maia, Porto, 29 ago - A Sopsa, fabricante de contentores enterrados para recolha de resíduos com sede na Maia, prevê faturar este ano 30% no exterior e elevar este peso para 50% em 2018, dada a aposta na América Latina e em África.
© Site Sopsa
Economia Objetivo
"Em 2016 vamos reforçar o investimento na atividade exportadora, consolidando os mercados existentes e alargando a nossa presença a novos países, designadamente no norte de África. Vamos continuar o investimento em I&D [Investigação & Desenvolvimento] de forma a manter esta dinâmica de criação de novos produtos destinados aos mercados de exportação", disse à agência Lusa o administrador da empresa Pedro Martins da Costa.
O responsável referiu que no segundo semestre deste ano a Sopsa vai avançar para a América Latina, designadamente para o Chile, e para África, para países como Marrocos e Argélia. Já na Europa decorrem atualmente negociações para novos distribuidores dos contentores enterrados da sua marca lasso na Holanda e na Polónia.
Reclamando a liderança nacional no fabrico e comercialização de soluções de contentorização para resíduos sólidos urbanos, a Sopsa registou em 2015 um crescimento de 7,5% nas vendas, para 2,7 milhões de euros, "como resultado do incremento do volume de exportações", tendo o resultado líquido subido 25%, para perto de 500 mil euros. No final do primeiro semestre deste ano as vendas estavam a aumentar 5% face ao período homólogo do ano anterior.
No ano passado, o mercado externo representou 20% das vendas, um crescimento de 6,5% relativamente a 2015.
Recentemente, a Sopsa lançou no mercado nacional e internacional uma nova geração de contentores enterrados lasso que visam responder às necessidades de sustentabilidade das cidades inteligente: o modelo 'Green Bee'.
O 'Green Bee' é um contentor enterrado descrito como 'eco-friendly' (amigo do ambiente) e caracterizado pelas elevadas capacidade, robustez e resistência, enquanto o 'Red Bee' é um contentor de formato compacto pensado para as 'smart cities' (cidades inteligentes) do futuro, já que é "compatível com sistemas inteligentes como o controlo de acesso, a monitorização do nível de enchimento e sistemas de tarifação PAYT ('Pay-As-You-Throw').
Fundada em 1992 e atualmente com sede na Maia, a Sopsa é uma empresa de capitais portugueses cuja carteira de clientes inclui cerca de 180 câmaras municipais e mais de 1.000 empresas privadas, em Portugal, França e Canadá.
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