A Black Friday está aí à porta. É já amanhã (dia 24) que as marcas, adotando esta tradição americana que inaugura a temporada de compras natalícias, chega efetivamente às lojas, apesar de ao longo desta semana algumas delas já terem começado a fazer alguns 'cortes' nos preços.

Mas, no meio da euforia dos preços baixos, não se deve esquecer, alerta a DECO PROTESTE, “que deve preparar as suas compras antes de visitar as lojas ou de fazer compras online”, refere o comunicado enviado às redações.

O primeiro passo é pensar no que quer comprar, pesquisar preços e recolher informação. A entidade de defesa do consumidor defende que “se souber com antecedência que produtos estarão em promoção, será mais fácil confirmar se são boas oportunidades”. Procure, por isso, obter este tipo de informação, seja através de newsletters ou da informação disponibilizada nas redes sociais.

A ferramenta comparar preços, disponível aqui, poderá ser útil para perceber se os descontos anunciados em épocas como a Black Friday são reais. Esta ferramenta está destinada a pesquisar e a registar a  evolução dos preços dos produtos nas lojas online ao longo dos últimos dias.

Caso seja adepto da compra online, a DECO aconselha o registo como utilizador antecipadamente, já que, em plena Black Friday, a grande afluência a estes websites pode tornar o processo de compra mais lento.

Outro dos aspetos relevantes prende-se com a necessidade de verificar a qualidade dos produtos, que “as promoções podem prometer muito e cumprir pouco”. A sugestão da DECO é: “Informe-se e leia sobre aqueles que lhe interessam, pois podem não corresponder ao que espera deles”.

A Black Friday é o dia ideal para acordar cedo porque as melhores ofertas são, por norma, as que se esgotam mais cedo. Se o objetivo passa por comprar numa loja física, “averigue o horário de abertura e a sua disponibilidade para a visitar nas primeiras horas do dia. Se for comprar online, bastará esperar que chegue a meia-noite”.

Por fim, e não menos importante, deve conhecer as políticas de compra e de devolução. Por exemplo, algumas lojas permitem comprar online e fazer o levantamento dos produtos numa loja física. Esta pode, na opinião da DECO, “ser uma opção a considerar se não tem muito tempo ou quer evitar os portes de envio e a confusão causada pela grande afluência de pessoas durante a Black Friday”.

Para além disso, se a compra for feita online tem o direito de devolver o produto no prazo de 14 dias. Esta realidade já não se aplica se efetuar a compra numa loja física, onde o comerciante não está obrigado a receber devoluções, exceto em situações de defeitos.