Governo alarga projeto de "lojas de cidadão para empresas"
O ministro da Economia anunciou hoje que o projeto Espaço Empresa, com "lojas de cidadão mas para empresas", vai ser alargado a mais 20 localidades nos próximos dois meses, visando permitir tratar de diferentes assuntos num único local.
© Horasis Global Meeting
Economia Caldeira Cabral
"Este alargamento do programa será lançado nos próximos dois meses, mas está já em funcionamento como experiência piloto em Abrantes, Ancião e em Leiria. O que vamos é alargar a mais serviços e a mais pontos do país", num total de 20 novas localidades, disse Manuel Caldeira Cabral, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência sobre crescimento económico organizada pelo jornal The Economist, em Cascais, Lisboa.
De acordo com o governante, esta "é uma alteração importante, similar ao que foi feito com as lojas do cidadão, para os cidadãos, mas agora para as empresas".
Em causa está o projeto Espaço Empresa, desenvolvido em parceria com as câmaras municipais, visando criar "pontos únicos de acesso dos empresários à administração pública".
"A ideia é que os empresários, quando precisam de fazer um investimento, quando precisam de cumprir alguma regra ou perceber que incentivos e apoios que têm, possam ir a um único ponto e saber ao mesmo tempo quais são as regras e os regulamentos que têm de cumprir e os papéis que têm de preencher", precisou, vincando que, desta forma, os empresários têm "na administrarão pública uma mão que os ajude a cumprir as regras ambientais, de segurança, de higiene no trabalho, todas".
Antes de Caldeira Cabral intervir -- num discurso em que insistiu na necessidade de apostar na qualificação dos portugueses --, os antigos ministros das Finanças Maria Luís Albuquerque e da Economia Álvaro Santos Pereira vincaram que, apesar de a economia portuguesa estar melhor, devem ser feitas reformas em áreas como a administração pública e a segurança social.
Questionado pelos jornalistas, o atual responsável pela pasta da Economia sublinhou que "este Governo se tem afirmado por fazer reformas", ao nível da administração pública (por exemplo, através do Simplex+) e na promoção do investimento (com incentivos fiscais para as empresas).
"São reformas importantes e que estão já a ter resultados", disse.
Por seu lado, as reformas do anterior executivo (PSD/CDS-PP e do qual Maria Luís Albuquerque e Álvaro Santos Pereira fizeram parte), apostou em reformas que "puseram 500 mil jovens a sair do país", criticou Caldeira Cabral.
"Ainda bem que invertemos isso", concluiu.
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