Navio da Marinha Viana do Castelo em missão em África durante 4 meses
O navio da Marinha portuguesa Viana do Castelo vai participar durante os próximos quatro meses na missão "Iniciativa Mar Aberto 2024", na costa africana, estando previstas visitas a 10 países.
© Marinha Portuguesa
País Marinha
Em comunicado, a Marinha indica que o Navio da República Portuguesa (NRP) Viana do Castelo largou hoje da Base Naval de Lisboa para a missão "Iniciativa Mar Aberto 2024", uma cerimónia que foi presidida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo.
"Esta missão terá a duração de cerca de quatro meses ao longo da costa africana, estando prevista a visita a 10 países, incluindo todos os países africanos de língua oficial portuguesa", indica aquele ramo das Forças Armadas.
De acordo com o comunicado, na cerimónia Gouveia e Melo "enalteceu a relevância da presença da Marinha no Atlântico Sul" e considerou que e a "Iniciativa Mar Aberto 2024 em África é relevante para Portugal, para a Europa e para a NATO".
A Marinha refere também que o NRP Viana do Castelo "é comandado pelo capitão-de-fragata Ricardo José Sá Granja e conta com um total de 57 militares embarcados, onde se incluem uma equipa de segurança de fuzileiros, uma equipa de mergulhadores sapadores e uma equipa operadora de sistemas aéreos não tripulados".
O comunicado assinala ainda que esta iniciativa arrancou em 2008 "como uma resposta do Estado português face à insegurança marítima verificada num espaço geográfico concreto, o Golfo da Guiné", e visa "contribuir para o reforço das relações de cooperação e satisfazer os compromissos internacionais assumidos por Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e no âmbito das Presenças Marítimas Coordenadas da União Europeia".
"Desde que a Iniciativa Mar Aberto teve início, têm sido empenhados, de forma continuada, diversos meios navais e forças de fuzileiros em ações de cooperação no domínio da Defesa, no apoio ao desenvolvimento de uma cultura e capacidades de segurança marítima em África. Estes esforços têm permitido consolidar o contributo de Portugal enquanto provedor ativo de segurança e capacitação marítima", salienta a Marinha.
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