O concurso público para a requalificação e ampliação da escola tem um preço base de 499.360,02 euros sem IVA e um prazo de execução de 180 dias, prevendo o município iniciar a obra no primeiro trimestre de 2025, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, António Henriques.

Segundo António Henriques, o estabelecimento de ensino "tem algumas patologias decorrentes da falta de manutenção do edifício nos últimos anos".

"Iremos melhorar, essencialmente, o espaço exterior, para garantir que os utilizadores do espaço têm um coberto para quando chove e sombra para quando está sol, porque a arquitetura da escola não permite que isso aconteça neste momento", explicou o autarca.

O presidente da Câmara assegurou que, no final da empreitada, "a escola ficará mais funcional do ponto de vista da utilização do espaço exterior", possibilitando que "as crianças, os professores e os assistentes operacionais passarão sempre por áreas cobertas até à entrada".

Os trabalhos contemplam, também, a resolução de problemas ao nível das infiltrações.

A este propósito, referiu que há salas que "não podem ser utilizadas porque chove lá dentro no inverno".

A obra prevê ainda a melhoria das componentes térmica e acústica, tornando o estabelecimento mais confortável, assinalou.

"Depois de a escola estar reformulada, iremos, em conjunto com o agrupamento, olhar para aquilo que é o mobiliário e, muito provavelmente, iremos também fazer um investimento" para a apetrechar, adiantou António Henriques.

De acordo com o autarca, a escola do 1.º ciclo tem cerca de 110 alunos, realçando que o número de estudantes no concelho está a aumentar.

"Este ano, temos um acréscimo de cerca de 11% no início do ano letivo quando comparado com o anterior", apontou.

Considerando esta "uma oportunidade para reverter a curva demográfica", o presidente do município afiançou que o município vai acompanhar esta tendência "com investimentos físicos e de apoio diferenciador para a comunidade escolar".

A obra de requalificação e ampliação da escola do 1.º ciclo vai ser financiada no âmbito do Portugal 2030 em 85%, cabendo ao município suportar os restantes 15%.

Castanheira de Pera é o concelho mais pequeno e com menos população do distrito de Leiria. Com 66,86 quilómetros quadrados, tinha 2.645 habitantes nos censos de 2021, menos 17,11% do que na anterior operação censitária, em 2011, então com 3.191 habitantes, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.

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