Pelo menos 15 reféns nigerianos fogem de raptores após sequestro
Pelo menos 15 reféns nigerianos, incluindo 12 estudantes, fugiram dos seus raptadores, semanas depois de terem sido raptados com mais de 130 crianças e professores da sua escola, no centro da Nigéria, afirmou hoje o diretor do estabelecimento escolar.
© KOLA SULAIMON/AFP via Getty Images
Mundo Sequestro
Em 30 de maio, as autoridades anunciaram que cerca de 200 homens armados em motos tinham invadido a cidade de Tegina, no estado nigeriano do Níger, raptando 136 estudantes e vários professores da escola privada muçulmana Salihu Tanko.
Na noite de domingo, 15 dos reféns escaparam aos seus captores.
"Posso confirmar que 15 reféns escaparam", disse o diretor da escola, Abubakar Alhassan, citado pela agência France-Presse, explicando que estes "saíram da casa onde estavam detidos pois os guardas esqueceram-se de trancar a porta".
Entre os que escaparam, estão três professores e 12 estudantes, incluindo uma rapariga de 7 anos.
Os reféns caminharam durante a noite desde uma aldeia remota no estado vizinho de Zamfara, onde estavam detidos, até ao distrito de Birnin Gwari, no estado de Kaduna.
Os 15 reféns estavam separados dos restantes reféns, que se mantêm detidos.
Durante o cativeiro, os reféns foram "espancados e insultados", segundo o diretor da escola, que acrescentou que estes já se encontram junto das suas famílias.
Na segunda-feira, a governadora do estado do Níger, Sani Bello, encontrou-se com pais dos estudantes raptados e prometeu que as autoridades os iriam resgatar.
O ataque é um dos mais recentes de uma série de raptos de crianças ou estudantes nos últimos meses no centro e noroeste da Nigéria, onde grupos armados aterrorizam populações há vários anos.
Nos últimos meses, o norte da Nigéria tem registado um aumento do número de raptos em massa, com os perpetradores a procurarem resgates lucrativos.
Com este mais recente episódio, mais de 900 estudantes foram raptados desde dezembro passado.
O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, ordenou às forças de segurança do país que intensifiquem esforços para salvar os alunos.
Além dos raptos em massa, o país mais populoso de África enfrenta imensos desafios de segurança, incluindo ataques terroristas desde há 12 anos, no nordeste da Nigéria, que já mataram mais de 40.000 pessoas.
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