Carta alertava que danos no prédio tinham piorado meses antes do colapso
A missiva da presidente da associação do condomínio descrevia o agravamento “significativo” dos danos no prédio de Surfside.
© AFP via Getty Images
Mundo Miami
No início do mês de abril, a presidente da associação do condomínio da Champlain Towers South enviou uma carta aos residentes do prédio localizado em Surfside, na Flórida, a alertar para os danos no edifício, que tinham “piorado significativamente” desde que tinham sido realçados numa inspeção realizada em 2018, segundo o The New York Times.
Menos de três meses depois da carta ter sido escrita, o condomínio colapsou parcialmente.
A missiva foi redigida por Jean Wodnicki, que explicava que se estava a verificar uma aceleração dos danos.
“Quando se pode ver o betão a esboroar, isso significa que os vergalhões que o seguram estão a enferrujar e a deteriorar-se por baixo da superfície”, frisou a presidente da associação do condomínio.
Wodnicki acrescentou que “a deterioração do betão está a acelerar” e que a “situação no telhado ficou muito pior”, e apontou ainda “danos observáveis” na garagem do edifício.
“Muito deste trabalho podia ter sido feito ou planeado em anos que passaram. Mas é neste ponto que estamos agora”, sublinhou a presidente da associação do condomínio, que justificou assim a subida de 60% dos custos das reparações para 15 milhões de dólares (cerca de 12,5 milhões de euros) desde a inspeção de 2018.
O colapso da Champlain Towers South já provocou a morte a 11 pessoas e 150 pessoas continuam desaparecidas.
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