Reino Unido: Ex-secretário de Economia tem apoio para substituir Johnson
O secretário dos Transportes do Reino Unido, Grant Shapps, e o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, apoiaram hoje publicamente a candidatura do ex-secretário da Economia, Rishi Sunak, à liderança do Partido Conservador.
© TOLGA AKMEN/AFP via Getty Images
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Numa mensagem na rede social Twitter, Shapps anunciou que se retira da corrida à substituição do atual líder conservador e primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, agradecendo à sua equipa pela ajuda.
"Entre uma série de candidatos brilhantes, conversei com Rishi Sunak (ex-secretário da Economia), que acredito ter competência e experiência para liderar este país", explicou o titular da pasta governamental dos Transportes.
Dominic Raab também decidiu tornar público o seu apoio a Sunak, que se demitiu do seu cargo no Governo na passada semana, vendo o seu gesto repetido por mais de 50 outros funcionários da equipa de Boris Johnson, levando-o a anunciar que abandonaria a liderança dos conservadores até ao outono.
Raab justificou o seu apoio argumentando que Sunak "tem o que é preciso para liderar o Reino Unido nestes tempos económicos difíceis", acrescentando que o ex-secretário da Economia "é um verdadeiro conservador, imbuído dos valores dos empresários, do trabalho árduo e da família".
Embora Boris Johnson tenha apresentado sua demissão na quinta-feira passada, continua a exercer funções como chefe de Governo, temporariamente, enquanto o Partido Conservador prepara o processo de sucessão de liderança, que deverá terminar em 05 de setembro.
O chamado Comité de 1922 - que reúne deputados conservadores sem pasta - determinou na segunda-feira que os candidatos oficiais para preencher a vaga de líder do partido, e eventualmente de primeiro-ministro britânico, precisarão do apoio de pelo menos 20 deputados conservadores.
Essa comissão anunciará o nome do vencedor das eleições internas em 05 de setembro, pouco depois do regresso das sessões parlamentares, que serão retomadas após o intervalo de verão.
A demissão de Boris Johnson, de 58 anos, que assumiu o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido em julho de 2019, ocorreu após a saída de dezenas de membros do seu executivo e de uma sucessão de escândalos.
Depois de David Cameron, em 24 de junho de 2016, e de Theresa May, em 24 de maio de 2019, Johnson é o terceiro primeiro-ministro conservador a demitir-se em apenas seis anos.
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