Bolívia apoia Uruguai e pede ao Mercosul que abra negociações com China
O Presidente da Bolívia, cujo país foi reconhecido hoje como novo membro do Mercosul, apoiou a proposta do Uruguai de que o bloco sul-americano inicie negociações de livre comércio com a China.
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Mundo MERCOSUL
Durante a cimeira presidencial do Mercosul, que decorre hoje na cidade brasileira do Rio de Janeiro, Luis Arce disse que a união aduaneira sul-americana pode negociar em paralelo com a China e com a União Europeia para tirar o melhor partido de cada parceiro.
"Estamos diante de dois blocos e temos que saber jogar as nossas cartas de forma inteligente para aproveitar o melhor que eles têm a oferecer. Por isso, a sugestão que temos é que avancemos nos dois caminhos em paralelo", disse o Presidente boliviano.
Luis Arce afirmou que, após 25 anos de negociações com a UE, o Mercosul não pode ficar paralisado à espera de um acordo e acrescentou que as negociações paralelas podem servir como estratégia para que os próprios europeus percebam que podem perder tudo se não flexibilizarem as suas exigências.
"Temos de adotar a estratégia que melhor nos convém e hoje concordo plenamente com o que foi dito pelo irmão presidente do Uruguai, porque também vemos a China como uma opção muito boa para melhorar e avançar para o desenvolvimento", disse.
Pouco antes da intervenção boliviana, o Presidente uruguaio pediu aos seus homólogos do Mercosul que aprovassem o início das negociações com a China, o principal parceiro comercial de vários países da região, ou que autorizassem o Uruguai a tentar um acordo individual com o gigante asiático.
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