Dois milicianos iraquianos morrem em combate contra EI a norte de Bagdade
Pelo menos dois membros da milícia pró-governamental Multidão Popular foram mortos no sábado à noite, a norte de Bagdade, em confrontos com uma célula do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), disse hoje uma fonte de segurança iraquiana.
© Reuters
Mundo Estado Islâmico
Um informador do comando da polícia na província de Saladino, a norte da capital, disse à agência Efe que dois membros da milícia Multidão Popular foram mortos e três outros ficaram feridos num ataque do EI a um dos seus postos de controlo, no qual usaram armas ligeiras e de médio porte.
A mesma fonte disse também que as forças de segurança lançaram várias incursões hoje de manhã e fizeram buscas na área para capturar membros do grupo terrorista, que, apesar de ter sido territorialmente derrotado no Iraque em 2017, continua a perpetrar ações através de células que permanecem ativas.
A Multidão Popular, composta maioritariamente por milícias xiitas, foi criada em 2014 para combater a ameaça do EI e foi fundamental para derrotar a organização.
Na sequência do ataque, o exército iraquiano afirmou, num comunicado, ter levado a cabo uma operação com caças F-16 contra "importantes bastiões" do EI na província de Diyala, a leste de Bagdade, matando quatro membros da organização fundamentalista e destruindo armas e munições.
"O trabalho conjunto entre as nossas unidades de segurança e de informação teve uma grande influência na redução dos membros do EI, que nunca estarão seguros em território iraquiano", afirmou.
O Estado Islâmico foi territorialmente derrotado em 2017 no Iraque, onde controlou grandes áreas do país desde 2014.
No entanto, algumas células do EI ainda continuam a realizar ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas e particularmente ao longo da fronteira com a Síria e no norte e centro do país.
Estima-se que a organização terrorista tenha entre 5.000 e 7.000 membros e simpatizantes espalhados pelo Iraque e pela Síria, cerca de metade dos quais são combatentes, de acordo com um relatório do Conselho de Segurança da ONU publicado em fevereiro.
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