França envia terceiro navio militar para os mares do Médio Oriente
A França reforçou a sua presença militar nos mares do Médio Oriente ao enviar um terceiro navio militar para a região com o objeto de garantir missões de "segurança marítima", anunciou hoje o Estado-Maior francês.
© Marinha Portuguesa
Mundo Mar Vermelho
Desde o início do mais recente conflito na Faixa de Gaza, desencadeado por um ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro, que os rebeldes Hutis do Iémen disparam regulamente no Mar Vermelho e Golfo de Aden sobre navios com ligações a Israel, e em "solidariedade" com os palestinianos de Gaza.
O envio do terceiro navio, a fragata 'Alsace', "responde à vigilância dos ataques contra os navios comerciais".
"É uma contribuição para todas as iniciativas na região, como a 'Prosperity Guardian', a designação da coligação liderada pelos Estados Unidos no Mar Vermelho para tentar garantir a circulação marítima, indicou um porta-voz do Estado-Maior em conferência de imprensa.
A mesma fonte precisou que o 'Alsace' atravessou o canal do Suez na semana passada em direção ao Mar Vermelho para efetuar missões de segurança marítima.
Uma outra fragata, 'La Langedoc', que desde dezembro abateu diversos 'drones' lançados pelos Hutis, vai começar a patrulhar o Golfo de Aden, segundo o porta-voz.
O navio abastecedor 'Jacques Chevallier' também se encontra na zona -- que abrange do Golfo Pérsico ao Mar Vermelho e passando pelo oeste do Oceano Índico e o Golfo de Aden -- elevando para três os navios militares franceses mobilizados nesta zona em turbulência.
O conflito israelo-palestiniano tem exacerbado as tensões regionais que envolvem Israel e o aliado norte-americano, em oposição ao Irão e apoiantes, como o Hezbollah libanês, os Hutis do Iémen ou diversas milícias iraquianas.
Os frequentes disparos dos Hutis contra navios estrangeiros têm afetado o comércio internacional, quando 12% do frete marítimo mundial passa normalmente pelo estreito de Bab el-Mandeb, que controla o acesso ao sul do mar Vermelho.
De acordo com especialistas, o número de contentores registou uma queda de 70% na zona desde o início dos ataques dos Hutis.
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