Últimas palavras de recluso no corredor da morte foram para... insultar
Carey mostrou ainda os dedos do meio às testemunhas que assistiam à execução. Depois demorou 10 minutos a morrer.
© Policia do Alabama
Mundo Pena de morte
Um recluso no corredor da morte, nos Estados Unidos, fez gestos obscenos com as mãos e insultou o diretor da prisão quando estava prestes a ser executado pelo violento homicídio em grupo de uma mulher, há 30 anos.
De acordo com o meio de comunicação social norte-americano AL.com, quando lhe perguntaram quais eram as suas palavras finais, Carey Dale Grayson insultou Terry Raybon, diretor do Estabelecimento Prisional William C Holman, no Alabama, o que obrigou os guardas prisionais a desligar o microfone e que o resto da sua declaração não fosse ouvida pelas testemunhas.
De seguida, Carey, de 50 anos, foi executado com recurso ao gás nitrogénio. Mal este elemento químico começou a entrar no seu corpo, através de uma máscara respiratória, o homicida levantou os dois dedos do meio para as testemunhas.
Posteriormente, começou a tremer, a balançar o corpo e a respirar fundo. Só 10 minutos depois é que o seu coração deixou de bater. Por mais cinco, o gás nitrogénio continuou a fluir pelo seu corpo.
Mais tarde, aos jornalistas, o responsável pela comunicação da prisão, revelou que o recluso tinha passado a noite a "proferir palavrões" contra os funcionários e que estes não podiam permitir que ele fizesse o mesmo no momento da execução.
Recorda a imprensa norte-americana que Carey foi um dos quatro jovens condenados pelo assassinato de Vickie DeBlieux, de 37 anos, quando esta tentava apanhar boleia de Chattanooga, no Tennessee, para casa da mãe, em West Monroe, no Louisiana, em fevereiro de 1994.
Vickie foi atacada, espancada e atirada de um penhasco. O seu corpo foi encontrado mutilado perto de Odenville, no Alabama.
As autoridades só chegaram aos autores do violento homicídio depois de um dos jovens ter mostrado um dos dedos decepados da vítima a um amigo e este, assustado, ter denunciado o crime.
Carey é o terceiro recluso a ser executado nos EUA com gás nitrogénio. Os ativistas dizem que isso pode causar um longo sofrimento. No entanto, o meio continua a ser utilizado.
Ao jornalistas, a filha de Vickie, que tinha apenas 12 anos quando a mãe foi assassinada lamentou a sentença dada a Grayson. Para ela, "é preciso acabar de assassinar reclusos sob o pretexto de fazer justiça".
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