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Biden e Macron discutiram passos para o cessar-fogo no Líbano

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o seu homólogo francês Emmanuel Macron analisaram hoje, numa conversa telefónica, as iniciativas para um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah no Líbano, revelou a Casa Branca.

Biden e Macron discutiram passos para o cessar-fogo no Líbano
Notícias ao Minuto

22/11/24 23:07 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Fizeram um balanço dos desenvolvimentos na Ucrânia e no Médio Oriente, incluindo os esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo no Líbano, que permitirá aos residentes de ambos os lados da Linha Azul regressar a casa em segurança", destacou, em comunicado, a presidência norte-americana (Casa Branca).

 

Os dois líderes "comprometeram-se a permanecer em estreita consulta, diretamente e através das suas equipas de segurança nacional", destacou ainda.

Os Estados Unidos e a França já tinham iniciado uma proposta de cessar-fogo no Líbano no final de setembro, que não foi seguida.

No entanto, os dois países estão a intensificar os esforços para estabelecer um cessar-fogo no Líbano, onde o Exército israelita combate o movimento xiita pró-iraniano Hezbollah.

O enviado especial do presidente norte-americano, Amos Hochstein, visitou o Líbano e Israel esta semana para tentar obter uma trégua entre as duas partes, citando "progressos adicionais" nas discussões.

O Exército israelita lançou uma campanha de ataques em massa no Líbano a 23 de setembro contra o Hezbollah, que abriu uma frente de guerra para apoiar o Hamas depois de 07 de outubro de 2023, quando o movimento islamita palestiniano atacou Israel.

Os israelitas, que arrancaram entretanto com operações terrestres no norte do Líbano, afirmam querer aniquilar o Hezbollah para permitir o regresso de cerca de 60 mil habitantes do norte do país deslocados pelos disparos do movimento islamita.

A violência entre Israel e o Hezbollah provocou pelo menos 3.558 mortos no Líbano desde outubro de 2023. Do lado israelita, 82 soldados e 47 civis foram mortos em 13 meses.

Leia Também: Casa Branca confirma viagem de Biden a Angola na 1.ª semana de dezembro

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