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Partido do presidente vai votar "contra destituição" de Yoon Suk-yeol

A oposição sul-coreana submeteu hoje uma moção de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol no parlamento, no seguimento da declaração do chefe de Estado da lei marcial no país, mas não tem apoio de deputados do partido no poder.

Partido do presidente vai votar "contra destituição" de Yoon Suk-yeol
Notícias ao Minuto

04/12/24 17:34 ‧ Há 8 Horas por Lusa

Mundo Coreia do Sul

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, a moção foi submetida hoje à Assembleia Nacional pelo Partido Democrata e cinco outras forças políticas mais pequenas da oposição.

 

A moção de destituição foi assinada por 190 deputados da oposição e um independente, sem o apoio de representantes do partido no poder.

Para ser aprovada, de acordo com a Yonhap, a moção requer uma maioria de dois terços e, dos 300 deputados da Assembleia Nacional, a oposição necessita de oito votos adicionais de representantes do partido no poder.

No entanto, o Partido do Poder Popular (PPP), do chefe de Estado visado, indicou hoje em comunicado que os deputados "votarão contra a destituição do Presidente Yoon".

Num discurso transmitido na televisão, o deputado de oposição Kim Seung-won descreveu a decisão do Presidente da República de aplicar a lei marcial na Coreia do Sul como "um crime imperdoável".

A administração de Yoon, prosseguiu o parlamentar, "tentou assumir o controlo da Assembleia Nacional ao enviar 250 membros das tropas de elite" para o edifício do parlamento.

Os partidos da oposição planeiam discutir a moção numa sessão plenária parlamentar na quinta-feira e colocá-la à votação na sexta-feira ou no sábado.

Numa decisão que surpreendeu o país, Yoon decretou na terça-feira a lei marcial para "eliminar os elementos hostis ao Estado" e "proteger a Coreia do Sul liberal das ameaças colocadas pelas forças comunistas norte-coreanas".

O parlamento aprovou em seguida uma resolução a anular a decisão presidencial e Yoon, que foi criticado pelo seu próprio partido, levantou a lei marcial seis horas depois de a ter decretado.

Leia Também: Este não será 1.º impeachment na Coreia. Quem foi obrigado a sair antes?

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