O abalo ocorreu pelas 06h58 de sexta-feira (19h58 de hoje em Lisboa), a 128 quilómetros a leste da cidade russa de Petropavlovsk-Kamchatsky, a apenas 10 quilómetros de profundidade.
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico dos EUA emitiu um alerta para possíveis ondas perigosas ao longo da costa próxima.
Vários vídeos publicados nas redes sociais russas mostraram móveis e candeeiros a tremer nas casas, ou um carro estacionado a balançar para a frente e para trás na rua.
A filial local do Serviço Geofísico Nacional da Rússia deu uma estimativa mais baixa, de magnitude 7,4.
Reportou pelo menos cinco tremores secundários.
"Esta manhã, a resiliência do povo de Kamchatka está a ser testada mais uma vez", destacou o governador da região, Vladimir Solodov, na rede social Telegram.
"Não foram registados danos até à data. Peço a todos que mantenham a calma (...) Foi emitido um alerta de tsunami para a costa leste da península. A população está em alerta máximo", acrescentou.
Um sismo de magnitude 7,4 já atingiu a região no sábado, a uma profundidade de 39,5 quilómetros, a 111 quilómetros a leste de Petropavlovsk-Kamchatsky.
Em julho, um dos maiores terramotos já registados no mundo, seguido de um tsunami, ocorreu na mesma região, obrigando milhões de pessoas a evacuar o litoral em todo o Pacífico, do Japão ao Equador, passando pelos Estados Unidos e pelo México.
A península de Kamchatka é o ponto de encontro entre as placas tectónicas do Pacífico e da América do Norte, o que torna a região uma das zonas sísmicas mais ativas do planeta.
[Notícia atualizada às 22h20]
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