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A história da rapariga que se isolou em Gaza pela arte

A ideia surgiu após a leitura de um livro que propõem uma nova noção de existencialismo.

Notícias ao Minuto

08:30 - 21/07/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Solidão

Nidaa Badwan vive em casa, faz arte em casa e não só quer viver como morrer em casa. Inspirada num livro de Colin Wilson, que conta a história de um homem que encontrou a paz e disciplina interior depois de cem dias fechado em casa, a artista levou a ideia à letra e aplicou-a ao seu quotidiano, elaborando uma série fotográfica que intitula 'Cem dias de solidão'.

Em casa, Badwan é cibernauta, costureira, bailarina, pintora e toda a profissão que envolva criação artística. Foi numa zona de conflito que encontrou a sua zona de conforto, depois de ter sido agredida por ajudar crianças na rua. Aí, decidiu dar rumo à solidão.

Os dois primeiros meses foram "estranhos", mas agora, a solidão "já não é algo negativo", conta ao The New York Times. A artista começou a pintar aos seis anos e complementou o jeito com formação artística da Universidade de Al Aqsa.

Badwan tem ainda algumas noções sobre câmara e vídeo, que lhe permitiram elaborar fotografias tão centradas e assertivas como as podemos ver na galeria acima.

Na mesma entrevista, Nidaa confessou: “Tudo é belo, mas apenas o que está dentro do meu quarto. Eu estou preparada para morrer aqui dentro, a não ser que encontre um sítio melhor”.

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