Vigilantes da natureza pedem intervenção do Governo
A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) pediu hoje a intervenção do Governo junto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas no âmbito das conversações sobre o processo da revisão das carreiras.
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País Carreira
Numa carta enviada à secretária de Estado da Conservação da Natureza, Célia Ramos, a associação elogia "o interesse do Governo por ter duplicado o número de vigilantes da natureza no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)", mas pede a sua intervenção para que as conversações sobre a revisão das carreiras se inicie.
A associação acusa o ICNF de "não entender o processo como urgente" e de não agendar reuniões.
"É fundamental a revisão desta carreira e a APGVN não irá desistir de lutar por aquilo que considera fundamental para os interesses e salvaguarda das áreas protegidas e do ambiente em geral em Portugal", refere.
A APGVN pede também a intervenção do Governo junto do ICNF em outros assuntos como a falta de formação inicial aos vigilantes estagiários, os problemas com os uniformes que foram entregues e que estão incompletos e a reposição de peças aos profissionais mais antigos.
A associação pede também a intervenção do Governo na revisão da portaria do uniforme, a entrega de equipamento individual de proteção aos vigilantes no âmbito do DFCI (Defesa da Floresta Contra Incêndios) e na criação do regulamento de horário de trabalho.
No que respeita ao DFCI, a associação lembra que no verão de 2018 estiveram envolvidos no combate a incêndios rurais vigilantes sem qualquer formação e sem qualquer equipamento individual de proteção.
"Praticamente um ano após o ocorrido, o ICNF não fez absolutamente nada para dotar o pessoal desta carreira de meios materiais e formação específica", é referido.
Por isso, a APGVN adianta que "tomará as medidas que entender como necessárias de forma a proteger os interesses dos vigilantes da natureza, bem como a sua própria vida".
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