Recusada providência cautelar de resíduos de Itália em aterro de Lousada
O PSD de Lousada informou hoje ter sido recusada pelo tribunal a providência cautelar apresentada pela câmara (PS) para impedir a deposição de resíduos provenientes de Itália num aterro do concelho.
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País Resíduos
Segundo um comunicado daquele partido da oposição, a informação foi prestada pelo presidente do executivo, Pedro Machado, na última reunião do executivo municipal.
"A Comissão Política do PSD de Lousada lamenta que o senhor presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, tenha usado um expediente para tentar enganar os lousadenses, para apenas procurar ficar bem na fotografia", lê-se no documento social-democrata enviado à agência Lusa.
Segundo o PSD, quando o presidente da câmara apresentou no tribunal a providência cautelar, "nesse mesmo dia, o Conselho de Ministros já tinha decidido suspender a importação de resíduos, até ao final do ano".
Acrescenta aquele partido da oposição no concelho que "o presidente também já tinha 'consentido' a entrada no aterro da Rima [empresa que explora o equipamento] de mais 500 toneladas de lixo italiano que estavam no Porto de Leixões".
"Estamos certos de que os lousadenses não se deixam enganar. Os lousadenses sabem que, por ação ou inação, o senhor presidente da câmara e o senhor vereador do Ambiente nada fizeram para impedir a entrada de resíduos italianos em Lousada", acentuam os social-democratas.
No comunicado do PSD acrescenta-se que na mesma reunião de câmara foram os vereadores informados "que aquelas 500 toneladas de lixo já deram entrada no aterro, entre os dias 20 e 22 de maio, sem qualquer oposição do senhor presidente da Câmara Municipal de Lousada, nem do senhor vereador do Ambiente, Manuel Nunes, que é também membro do conselho de administração da Rima".
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