'Viajar sem pressa' arranca esta terça-feira nas estradas portuguesas
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP iniciam hoje a campanha de segurança rodoviária 'Viajar sem pressa', que visa alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade.
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País Campanha
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, esta campanha decorre até ao dia 02 de maio e integrará ações de sensibilização e fiscalização.
O excesso de velocidade estará no centro das ações, "dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 50% das infrações registadas", apontam as autoridades num comunicado conjunto.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização e vão incidir nas vias de maior fluxo rodoviário, estando programadas para a saída do IC19 para Rio de Mouro/Sintra (dia 26), para a Área de serviço da Trofa (dia 27), para a Estrada da Papanata, Viana do Castelo (dia 28), para a A1 no sentido N/S, da Área de Serviço de Antuã, Santa Maria da Feira (dia 29) e para a Estrada Nacional N114 -- Avenida Túlio Espanca, Évora (dia 02 de maio).
A informação refere ainda que, num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos.
As entidades lembram que "se um veículo circular a 30 quilómetros por hora, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 quilómetros por hora, a probabilidade passa a ser de 80%".
As autoridades sublinham que a condução em excesso de velocidade é um risco para a segurança de todos, sendo a velocidade a "principal causa de um terço de todos os acidentes mortais".
Lembrando que, quanto mais rápido se conduz, menos tempo há para imobilizar o veículo, as entidades referem ainda que "numa viagem de 10 quilómetros, aumentar a velocidade de 45 para 50 quilómetros por hora, permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos", pelo que reiteram o conselho para que se viaje sem pressa.
"A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada", sugerem.
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