Hora do Planeta. Já há data para o mundo se unir pela sustentabilidade
Evento decorre em mais de 190 países e territórios. Em Portugal, autarquias são incentivadas a fazer parte da mudança.
© Lukas Kabon/ Getty Images
País Hora do Planeta
Este ano a Hora do Planeta assinala-se a 23 de março, em todo o mundo, incluindo Portugal, entre as 20h30 e as 21h30, horas locais.
A iniciativa, promovida pela World Wide Fund for Nature (WWF) é reconhecida pelo icónico desligar de luzes e de aparelhos eletrónicos não-essenciais levado a cabo por milhões de pessoas como inventivo a agir por um planeta mais sustentável.
A ANP/WWF já tem disponível um formulário para os municípios se inscreverem, tendo acesso direto a um kit de materiais digitais personalizáveis, como cartaz, banner e até posts para as redes sociais, para efeitos de promoção desta ação junto da comunidade.
Além de divulgarem o evento, as autarquias são ainda incentivadas a desligar as luzes das ruas, monumentos e edifícios públicos e ainda organizar atividades ambientais no âmbito da Hora do Planeta, como caminhadas noturnas, observação de estrelas, passeios de bicicleta, workshops eco-friendly, sessões de ioga, jogos de sombras, jantares comunitários sustentáveis, entre outras.
Tal como realça a diretora-executiva da ANP/WWF, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, estas ações completares são muito importantes, uma vez que "o apagão não é passivo nem tem como finalidade a poupança energética. A ideia é aproveitar aquela hora para trazer à luz uma reflexão sobre o que realmente podemos fazer pelo ambiente no dia a dia".
"O objetivo da Hora do Planeta é por as questões ambientais na agenda do poder local porque as autarquias – pela proximidade real, física e efetiva – ao efetuarem ações coletivas, servem de exemplo, mobilizam e contaminam de forma positiva crianças e adultos para, em conjunto, se discutir e apresentar soluções e compromissos com futuro", realçou ainda Ângela Morgado.
Recorde-se que a Hora do Planeta é um evento anual da WWF, que surgiu a 31 de março de 2007, em Sidney, na Austrália. Nesse ano 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos de forma a alertarem sobre a perda da natureza devido às alterações climáticas e sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa.
O sucesso foi de tal ordem que rapidamente milhões de pessoas em todo o mundo aderiram à ação, tornando-a no maior movimento global pela defesa do ambiente, com mais de 190 países e territórios unidos através de um gesto simbólico.
Portugal foi um dos primeiros países a juntarem-se à iniciativa, logo em 2008, tendo já desligado luzes de espaços como o Castelo de São Jorge, a Ponte 25 de Abril, o Cristo Rei, o MAAT, o Convento de São Francisco, o Mosteiro da Serra do Pilar, a Estação de São Bento, Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo, entre outros.
Leia Também: Indústria portuguesa do calçado investe valor recorde até 2030
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com