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ICNF vai executar até ao verão 500 hectares da rede primária em Coimbra

O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) prevê executar até ao verão entre 500 e 600 hectares da faixa da rede primária de gestão de combustíveis na região de Coimbra, dos 2.100 hectares previstos até 2025.

ICNF vai executar até ao verão 500 hectares da rede primária em Coimbra
Notícias ao Minuto

15:05 - 04/03/24 por Lusa

País Natureza

O anúncio foi feito hoje em Cortecega, no concelho de Góis, onde decorreram as cerimónias do Dia da Proteção Civil da Região de Coimbra, pelo chefe do núcleo sub-regional da Área de Gestão de Fogos Rurais do ICNF.

Em declarações à agência Lusa, Luís Pita disse que 150 hectares já foram executados e 300 hectares estão adjudicados.

Os 2.100 hectares previstos executar até ao próximo ano vão ser feitos, principalmente, nos concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra, Lousã, Penela e Miranda do Corvo, na zona mais interior do distrito de Coimbra.

O chefe do núcleo sub-regional da Área de Gestão de Fogos Rurais do ICNF adiantou ainda que já foram feitas ações de fogo controlado de 50 hectares em Góis e Lousã e que, se as condições climáticas o permitirem, ainda vão ser queimados outros tantos hectares, nos concelhos de Lousã, Penacova e Góis.

O mau tempo que se fez sentir esta manhã não permitiu a realização das atividades previstas para o ar livre, nomeadamente uma demonstração do Aldeia Segura e uma ação de fogo controlado.

Perante vários responsáveis da Proteção Civil regional, o presidente da Câmara de Góis, anfitrião da iniciativa, aproveitou a cerimónia para denunciar que o concelho não tem uma via estruturante de acesso em caso de necessidade de socorro.

"Esta é uma necessidade premente, urgente e muito reivindicada ao longo dos anos pelo concelho de Góis, que é dos poucos do país e da região Centro que não tem uma via estruturante de acesso", disse Rui Sampaio, salientando que "isso faz toda a diferença".

O autarca alertou também para a dificuldade das comunicações, considerando "inconcebível que, em pleno século XXI, ainda haja aldeias do território em que as pessoas se precisarem de pedir socorro têm dificuldade no acesso às comunicações".

O presidente da autarquia de Góis adiantou ainda que o município implementou o programa Pessoas Seguras em 20 localidades de três freguesias, dispondo de 35 oficiais de segurança locais.

"Góis é um concelho com uma mancha florestal muito considerável e com várias aldeias no meio da sua paisagem, onde o interface urbano-florestal é uma realidade e os incêndios rurais são o principal risco", salientou, por seu lado, o comandante da sub-região de Emergência e Proteção Civil de Coimbra, Carlos Luís Tavares.

No âmbito das comemorações do Dia da Proteção Civil da Sub-região de Coimbra, Góis vai ainda acolher uma sessão de trabalho para debater a problemática da vespa asiática, no dia 13, e um fórum de coordenadores municipais de Proteção da Região de Coimbra para "troca de experiências e boas práticas", no dia 28.

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