ASAE apreende 770 kg de carne e instaura 30 processos contra talhos
O organismo suspendeu, inclusivamente, a "atividade de um operador económico pelo incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene".
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País ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) levou a cabo uma uma operação de fiscalização de norte a sul do país, direcionada aos operadores económicos com instalações de talhos e estabelecimentos de retalho com secção de talho, que resultou na apreensão de mais de 700 quilos de carne e de produtos cárneos, bem como na instauração de 30 processos de contraordenação.
A ação ocorreu "no sentido de verificar os requisitos legais com especial destaque para o controlo de origem e rotulagem, conservação e exposição da carnes e produtos cárneos, bem como as condições higiénicas e sanitárias das instalações", adiantou a ASAE, num comunicado enviado este sábado às redações.
No total, o organismo fiscalizou 163 operadores económicos e instaurou 30 processos de contraordenação, tendo destacado como principais infrações "a distribuição, preparação e venda de carnes e seus produtos com desrespeito das normas higiénicas e técnicas aplicáveis, a falta de mera comunicação prévia, o incumprimento das regras aplicáveis ao controlo metrológico, entre outras".
A ASAE suspendeu, inclusivamente, a "atividade de um operador económico pelo incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene".
Além disso, apreendeu 770 quilos de carnes e produtos cárneos, bem como cinco balanças, no valor total estimado de 15.750,00 euros.
"No âmbito da investigação de evidências de incorporação de aditivos não autorizados em peças de carne destinada a venda como carne picada e utilização abusiva de aditivos em preparados de carne, foram ainda efetuadas colheitas de amostras para pesquisa de adição de sulfitos, as quais irão ser sujeitas às respetivas análises no Laboratório de Segurança Alimentar da ASAE", complementou.
A ASAE assegurou que "continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional", de forma a promover uma "sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores".
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