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Menina e grávida agredidas com violência em Almada. Eis o que se sabe

Suspeito será o namorado da mulher. Após ser detido pela GNR, foi libertado por ordem de um juiz. Não é a primeira vez que é acusado de violência doméstica.

Menina e grávida agredidas com violência em Almada. Eis o que se sabe
Notícias ao Minuto

10:55 - 03/12/24 por Notícias ao Minuto

País Violência

Uma menina com cerca de dois anos e a mãe, grávida de quatro meses, terão sido violentamente agredidas pelo companheiro desta, em Almada, distrito de Setúbal, na semana passada.

 

O caso, com contornos muito violentos, foi noticiado em primeira mão pela CNN Portugal. De acordo com este canal de televisão, o suspeito terá espancado a namorada e a enteada, depois da menina ter feito uma birra por não querer comer.

Além das agressões – algumas delas produzidas, alegadamente, com o cabo de uma faca – o homem, que terá menos de 30 anos, ainda terá trancado as vítimas, durante vários dias, dentro de um quarto.

O alerta às autoridades terá sido feito pelo irmão da grávida, que deixou de conseguir contactar a irmã, depois desta lhe ter contado o que tinha acontecido e ter enviado um vídeo a mostrar a filha cheia de hematomas.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) acorreu ao local. O suspeito tentou impedir a entrada dos militares, garantindo que estava sozinho, mas um grito confirmou que era mentira. As vítimas foram encontradas trancadas num quarto e levadas para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde foram confirmadas a existência de agressões.

Já o homem foi imediatamente detido. No entanto, segundo a CNN Portugal, apesar do Ministério Público (MP) ter pedido prisão preventiva, acabou libertado por ordem de um juiz, apenas sujeito a termo de identidade e residência com apresentações trissemanais às autoridades.

Alegadamente, a vítima já apresentado queixa por violência doméstica contra o companheiro, mas esta acabou arquivada.

Em imagens, entretanto partilhadas nas redes sociais, é possível ver alguns dos hematomas da criança.

Contactada pelo Notícias ao Minuto, a Guarda Nacional Republicana (GNR) remeteu esclarecimentos sobre a situação para mais tarde.

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