Cerca de 50 militares sem funções há mais de um mês
Cerca de 50 militares da GNR que frequentam o segundo ano do curso de sargentos, entretanto suspenso, estão sem funções atribuídos há mais de um mês, denunciou hoje a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG).
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País Curso
O presidente da ANSG, José Lopes, disse à agência Lusa que estes militares, que iniciaram o curso de formação de sargentos em setembro de 2013, já completaram o primeiro ano e deviam ter iniciado o segundo ano em agosto.
No entanto, para continuarem o curso, que no segundo ano tem uma componente prática, os militares têm que ser obrigatoriamente promovidos ao posto de furriel, porque vão desempenhar funções de comando, explicou José Lopes.
Mas como as promoções ainda não aconteceram, o curso foi suspenso e os cerca de 50 militares foram "desviados das suas funções" e estão em casa há mais de um mês a receber o vencimento, mas sem qualquer tarefa, adiantou.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda considerou esta "situação ilegal" e "uma ofensa particular aos sargentos", sublinhando que este curso pode estar comprometido se as promoções não se concretizarem.
José Lopes referiu que as promoções deviam ter sido acauteladas quando o curso se iniciou há um ano através de um despacho do Ministério da Administração Interna, relembrando que na passada segunda-feira começou um novo curso de formação de sargentos.
O porta-voz do comando-geral da GNR, major Marco Cruz, disse à Lusa que estes militares encontram-se a gozar uma licença escolar, que é limitada, e estão a aguardar que sejam promovidos ao posto de furriel, que carece de despacho governamental.
Os militares que frequentam o curso de formação de sargentos são oriundos dos postos de guarda ou de cabo e, segundo o regulamento do curso, os alunos têm que ser promovidos ao posto de furriel.
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