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Bairro em Lisboa com mais polícias para dissuadir prostituição

O vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, anunciou hoje que vai haver um reforço de policiamento no bairro residencial, junto ao Parque Eduardo VII, de forma a dissuadir a prostituição e o tráfico de droga.

Bairro em Lisboa com mais polícias para dissuadir prostituição
Notícias ao Minuto

21:45 - 04/06/15 por Lusa

País Residência

"A partir deste mês de junho, em articulação com a Polícia Municipal (PM) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), vamos começar a fazer um conjunto de intervenções no período noturno neste bairro", afirmou o autarca durante a reunião com a Comissão de Moradores Bairro do Alto do Parque Eduardo VII, que juntou cerca de 40 residentes desta zona.

Os moradores deste bairro residencial, junto ao Parque Eduardo VII, na freguesia das Avenidas Novas, queixam-se da prostituição e do tráfico de droga na zona, que, dizem, tornaram habituais o ruído, a insegurança, o elevado tráfego e a sujidade.

O vereador Carlos Castro garantiu que vai haver uma intervenção mais presente da PSP durante os períodos noturnos de sexta-feira para sábado e de sábado para domingo.

Ao longo de toda a semana, a Polícia Municipal realizará rondas regulares nas ruas deste bairro, efetuando operações STOP e fiscalizações.

O responsável pelo pelouro da Segurança na Câmara de Lisboa considerou que o problema da prostituição e do tráfico de droga é "uma tradição de décadas deste bairro", acrescentando que é prioritário dissuadir a procura.

Presente na reunião, o superintendente da PM, Paulo Caldas, disse que as intervenções mais frequentes de policiamento pretendem "aborrecer o negócio" da prostituição e do tráfico de droga.

"As pessoas são livres de se prostituírem, não é crime, reforçou o representante da PM, admitindo que o problema pode ser resolvido neste bairro, mas corre o risco de se deslocar para outras zonas da cidade.

A PM vai também revistar os automóveis que transitem nas ruas do bairro, uma vez que "há fortes indícios de tráfico de droga", informou o superintendente Paulo Caldas.

De acordo com o vereador Carlos Castro, este reforço de policiamento por parte da PSP e da PM não tem prazo estipulado, "irá durar o tempo que tiver que durar".

Os moradores que estiveram na reunião sugeriram que o problema da prostituição fosse encaminhado para instituições de apoio social, porém o presidente da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, Daniel Silva, disse que já se dirigiu ao local com três assistentes sociais, mas não foram bem recebidos.

O autarca Carlos Castro referiu que vai encaminhar o problema da prostituição, numa vertente de apoio social, para o vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, João Afonso.

Numa reunião com os moradores a 29 de novembro, o vereador da Segurança apresentou uma proposta de limitação do trânsito à noite naquele bairro da capital, hoje, porém, disse que "essa tese não vai ser consolidada".

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