Garraiada de Coimbra vai mesmo avançar e já tem local e hora marcados
Movimento de estudantes lamenta que a Associação Académica de Coimbra, assim como a Comissão Organizadora da Queima das Fitas, tenham cedido às "pressões de uma minoria extremista".
© Global Imagens
País Academia
Depois de os alunos terem decido, num referendo no passado dia 13 de março, acabar com a garraiada na Queima das Fitas, em Coimbra, o movimento ‘Coimbra Estudantes’ vai mesmo avançar com a realização do evento.
Em comunicado, a organização avança que já tem “data e hora marcados”. A garraiada vai então realizar-se no próximo dia 5 de maio, no Coliseu Figueirense (Figueira da Foz).
O movimento vangloria-se, assim, por ter prometido e de conseguir “manter a tradição académica com mais de 100 anos”.
A realização da garraiada, durante a Queima das Fitas de Coimbra, “representa a defesa de valores – liberdade de escolha e pluralidade - que foram simplesmente desprezados pela Associação Académica de Coimbra e pela Comissão Organizadora da Queima das Fitas, quando cederam às pressões de uma minoria extremista”, acusa a organização do evento que diz querer preservar uma tradição académica com mais de um século.
“Queremos preservar uma tradição académica com mais de um século, parte integrante da academia de Coimbra, e que todos os anos leva milhares de estudantes e familiares à Figueira da Foz. Não aceitamos que nos imponham ideais à força, nem que nos limitem a liberdade de poder escolher entre participar ou não num simples evento”, afirmou Ricardo Marques, presidente do movimento ‘Coimbra dos Estudantes’, reforçando ainda que a garraiada “é dos estudantes e é para eles que a organizamos". "Há muitos que querem a garraiada e todos nós vamos poder continuar a participar nela”, faz sobressair.
A organização da garraiada é do movimento ‘Coimbra dos Estudantes’, em colaboração com os grupos de forcados amadores ‘Académicos de Coimbra’ e ‘Tremores de Terra’ dos Açores.
De recordar que depois do 'não' à garraiada ter vencido no referendo, com 70,7% dos votos, o Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu contrariar o resultado e anunciando que a garraiada iria, afinal, continuar.
Uma posição que viria a ser alterada no dia seguinte, em reunião, com a maioria dos veteranos a votar de respeitar o resultado do referendo. A Associação Académica de Coimbra, por seu turno, garantiu que faria cumprir intransigentemente a decisão democrática dos estudantes" e que a defenderia "até às últimas consequências".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com