Juntos pelo Povo destaca apelo de Marcelo à participação no voto
O Juntos Pelo Povo (JPP) destacou hoje que, em ano de eleições, o Presidente da República tenha feito um "apelo ao direito de voto, em responsabilidade, e ao direito da participação política dos cidadãos como candidatos em partidos políticos".
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Política JPP
Em comunicado assinado pelo secretário-geral, Élvio Sousa, o JPP analisa a mensagem de Ano Novo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como "portadora da necessidade de haver mais justiça social, mais equidade e correção das desigualdades sociais na tentativa de melhorar o regime democrático".
"Num ano marcado pelos atos eleitorais, identificamos o apelo ao direito de voto, em responsabilidade, e ao direito da participação política dos cidadãos como candidatos em partidos políticos. Portugal precisa de mais ética, mais políticos responsáveis e mais legislação que examine esse exercício pela defesa da causa pública", destaca ainda.
O Presidente da República apelou na terça-feira, na sua tradicional mensagem de Ano Novo, ao exercício do voto nos três atos eleitorais de 2019 e considerou fundamental que haja bom senso nessas campanhas, advertindo que radicalismos, arrogâncias e promessas impossíveis destroem a democracia.
Ainda num apelo contra a abstenção, Marcelo Rebelo de Sousa incentivou os portugueses a "debater tudo, com liberdade", mas sem criar "feridas desnecessárias e complicadas de sarar".
"Chamem a atenção dos que querem ver eleitos para os vossos direitos e as vossas escolhas políticas, pela opinião, pela manifestação, pela greve, mas respeitem sempre os outros, os que de vós discordam e os que podem sofrer as consequências dos vossos meios de luta", completou, referindo-se à conjuntura de contestação social.
Neste contexto, o chefe de Estado deixou depois uma série de avisos a todos aqueles que pretendem candidatar-se nas próximas eleições europeias, regionais da Madeira e legislativas: "Se quiserem ser candidatos analisem, com cuidado, o vosso percurso passado e assumam o compromisso de não desiludir os vossos eleitores".
"Pensem como demorou tempo e foi custoso pôr de pé uma democracia e como é fácil destruí-la, com arrogâncias intoleráveis, promessas impossíveis, apelos sem realismo, radicalismos temerários, riscos indesejáveis. Com o mundo e a Europa como se encontram bom senso é fundamental", salientou ainda.
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