Santos em Lisboa? Moedas deve "deixar-se de tontices eleitoraleiras"
Porfírio Silva comentou (e criticou) a afirmação de Carlos Moedas, candidato à Câmara Municipal de Lisboa, que referiu que deveria ter existido um planeamento antecipado para que os Santos Populares pudessem ser festejados.
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Política Santos Populares
Porfírio Silva, deputado pelo Partido Socialista (PS) recorreu às redes sociais para comentar (e criticar) Carlos Moedas, candidato à Câmara Municipal de Lisboa pela coligação 'Novos Tempos', encabeçada pelo Partido Social Democrata (PSD). Em causa estão as declarações do engenheiro após os Santos Populares na cidade terem sido cancelados este ano devido à pandemia da Covid-19.
No Facebook, e após Moedas ter referido que as festividades na capital podiam ser celebradas em "pequenos grupos" caso tivesse existido um planeamento antecipado, Porfírio Silva questionou posição do candidato autárquico.
"Comemorações populares dos Santos em pequenos grupos?Quando é que Moedas vem viver para Lisboa, conhecer Lisboa, para aterrar na realidade e deixar-se de tontices eleitoraleiras que só mostram ser estranho a este concelho e a quem aqui vive?", escreveu o deputado.
Depois da afirmação aos jornalistas, Carlos Moedas transmitiu a mesma posição no Facebook, onde reiterou: "Os lisboetas mereciam um planeamento antecipado para que pudessem celebrar os Santos Populares em segurança. Com teste negativo à Covid-19".
E lançou ainda farpas ao seu adversário na corrida por Lisboa. "Medina revelou uma vez mais impreparação. Faltou planeamento, respeito pelos lisboetas e vontade política".
De recordar que, na manhã desta segunda-feira, o presidente Câmara de Lisboa, Fernando Medina, anunciou que não vai autorizar este ano a realização de arraiais populares devido à pandemia de Covid-19, apelando para que os cidadãos compreendam a situação e evitem aglomerações.
Já o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse que a festa do "São João haverá sempre" e que aquilo que a autarquia permitiu, "com o parecer das autoridades de saúde, foram três zonas de diversões, onde as pessoas podem ir em condições consideradas de total segurança por parte da Direção-Geral [da Saúde]".
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