Governos português, grego e espanhol devem ser reeleitos
Um modelo de previsão de voto desenvolvido pelo banco de investimento Goldman Sachs dá conta de uma realidade inesperada: os Governos de Portugal, Grécia e Espanha deverão ser reeleitos. Porquê? A culpa é da economia, que nos últimos meses tem vindo a dar mostras de melhorias.
© Reuters
Política Goldman Sachs
Passos Coelho, Antonis Samaras e Mariano Rajoy deverão, segundo um modelo de previsão de voto desenvolvido pela Goldman Sachs, ser todos reeleitos. Isto porque o clima económico nestes países tem vindo a dar mostrar de querer melhorar e este é um fator tido em conta pelos eleitores no momento de depositar o seu voto, dá conta o Jornal de Negócios.
O modelo preditivo do Goldman Sachs, que põe aspetos económicos no centro das suas previsões, contraria as sondagens mais recentes que, no geral, dão conta de que os vencedores deverão ser os partidos que se encontram atualmente na oposição.
Segundo explica o Jornal de Negócios, os governos de Portugal, Espanha, Grécia, Reino Unido, Dinamarca e Finlândia têm uma probabilidade média de 58% de voltarem a ser escolhidos pelos eleitores.
O responsável por este modelo, Lasse Nielsen, traçou uma relação entre indicadores económicos e perspetivas de reeleição, apurando que a forma como quem vota olha para a economia é fator determinante de um resultado eleitoral.
"Em média, as condições económicas sugerem que existe uma probabilidade acima da média de reeleição dos governos nas eleições na Europa deste ano", refere o estudo.
Além destes factos, o modelo extrapola ainda sobre o que aconteceria em condições económicas normais. Aí, afirma o estudo da Goldman Sachs que a probabilidade seria menor, apenas 43%, isto tendo como base os resultados eleitorais em países europeus desde há 25 anos.
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