PCP lembra: "OE2018 deve ter correspondência com o que foi prometido"
Em causa estão as medidas anunciadas pelo Executivo na sequência de trágicos incêndios, nomeadamente no apoio ao tecido empresarial afetado.
© Global Imagens
Política António Filipe
Uma delegação do PCP encontra-se esta segunda-feira em zonas que foram particularmente afetadas pelos incêndios da último semana.
À antena da RTP, a partir de Vouzela, António Filipe destacou a importância de a resposta ser “célere”, para que as empresas em dificuldades após os incêndios possam responder ao problema o quanto antes.
“Verificámos hoje no terreno que há situações a que é preciso acorrer com muita celeridade, designadamente no que se refere à recomposição do tecido produtivo, que foi gravemente danificado”, salientou o deputado do PCP, especificando logo de seguida casos como o da zona industrial de Oliveira de Frades, onde um conjunto de empresas importantes para a economia local “completamente destruídas”.
“Estão em causa largas centenas de postos de trabalho”, adiantou ainda o deputado do PCP, que alertou para a necessidade de “os apoios que já foram anunciados sejam céleres”, para que as empresas afetadas retomem “rapidamente” a sua atividade.
António Filipe diz ainda que “há aspetos ainda no vago” e, “como estamos numa fase decisiva”, nomeadamente com o Orçamento de Estado, “é preciso assegurar que no OE2018 haja correspondência com o que foi prometido”.
“Não basta proclamar, porque todos temos de experiência de muitas proclamações, tem de haver de facto uma tradução”, afirmou ainda.
Questionado sobre a moção de censura que o CDS vai apresentar, António Filipe desvalorizou o assunto, lembrando que se trata de uma iniciativa “político-partidário” e que o PCP já anunciou que vai votar contra.
“Achamos que aquilo que é preciso fazer agora é, de facto, responder a uma situação muito grave criada por estes incêndios”, realçou.
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