Xiaomi encerra 2021 com 20 espaços da marca em Portugal
A tecnológica chinesa Xiaomi encerrou 2021 com 20 espaços no mercado português e prevê consolidar em 'smartphones' "como a segunda marca com mais consumidores em Portugal", disse à Lusa o 'country director', Tiago Flores.
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Tech Xiaomi
Em maio do ano passado, um mês depois de ter iniciado operação em Portugal, a Xiaomi anunciou o objetivo de ter cinco milhões de equipamentos conectados no país em três anos.
Questionado pela Lusa, Tiago Flores disse que decorreu "de forma francamente positiva" o segundo semestre do ano.
"Vamos consolidar em 'smartphones' como a segunda marca com mais consumidores em Portugal", afirmou o responsável, adiantando que desde que se iniciou a operação são "vários os motivos de orgulho" da marca.
"Garantimos a duplicação do nosso portfólio e o leque de equipamentos que trabalhávamos nos clientes, passámos a gerir o 'supply chain' [cadeia de fornecimento] ajustado ao mercado português e aumentámos a nossa pegada de lojas por todo o país, acabando o ano com 20 espaços de marca: 17 Mi Stores e 3 Xiaomi Smart Kiosks", detalhou o 'country director'.
"Com tudo isto, tanto a área dos smartphones, como dos equipamentos de ecossistema, registaram um aumento de vendas e receitas", acrescentou, sem adiantar números, salientando que este crescimento de vendas "é um bom indicador sobre a aceitação do consumidor português à Xiaomi no primeiro ano da marca no país".
Durante o ano passado, a tecnológica chinesa introduziu mais categorias no mercado português, onde se inclui os 'tablets' e televisões, que "registaram um enorme sucesso", salientou, referindo que a marca está "no bom caminho" para conectar Portugal.
De acordo com os últimos dados da IDC, citados pela Xiaomi, a marca tem uma quota de mercado de 24% em 'smartphones' no último trimestre do ano passado, sendo que em termos absolutos de unidades vendidas a empresa conseguiu "quadruplicar" o número de telemóveis inteligentes face ao ano anterior.
"Nas restantes categorias de ecossistema, ou seja, não 'smartphones', duplicámos as vendas em valor face ao ano passado", acrescentou Tiago Flores.
Questionado se estão bem encaminhados para atingir a meta de cinco milhões de equipamentos conectados em três anos, Tiago Flores referiu que "todos os indicadores apontam para uma resposta positiva".
"Somos a empresa com mais dispositivos conectados no mercado, em Portugal já contamos com cerca de 700 equipamentos no nosso portfolio e no nosso mercado interno, na China, temos mais de 2.000 equipamentos conectados disponíveis. A nível mundial, a Xiaomi conta com mais de 400 milhões de equipamentos conectados pelos consumidores e em Portugal queremos ser um reflexo desta mesma estratégia", sublinhou o gestor.
Sobre o tipo de equipamentos que os portugueses mais compram da marca, destacam-se os 'smartphones', mas a mobilidade elétrica tem vindo a crescer, bem com categoria de aspiradores robô e dos 'wearables' [onde, por exemplo, se incluem os relógios inteligentes].
"No segundo semestre introduzimos as televisões Xiaomi que contaram com uma boa performance que vamos querer reforçar em 2022", apontou Tiago Flores.
Quanto a expectativas para este ano, o 'country director' disse que a tecnológica irá continuar a trabalhar para atingir os cinco milhões de equipamentos conectados.
"Estamos a estudar a introdução de novas categorias de produto e vamos reforçar áreas estratégicas como, por exemplo, o segmento 'premium' de 'smartphones' e as televisões", bem como manter a estratégia de expansão de lojas pelo país.
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