Adyta apela a "maior número possível de barreiras" em carteiras digitais
O presidente executivo da empresa de cibersegurança Adyta recomenda, no caso específico das 'wallets' digitais, que os utilizadores tenham "o maior número possível de barreiras de segurança" e utilizem "mecanismos mais robustos disponíveis" nos seus dispositivos.
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Uma 'wallet' digital, traduzida como carteira digital, é uma aplicação que permite guardar dados do cartão bancário e fazer pagamentos com telemóvel, 'tablet' ou computador, ou seja, uma forma de pagamento digital.
Questionado pela Lusa sobre o que a Adyta recomenda aos utilizadores de carteiras digitais como Apple Pay ou Google Pay para evitarem ser vítimas de ataques, Carlos Carvalho realça que, como em tudo o que se faz 'online', "importa fazer um uso das diversas ferramentas digitais o mais seguro possível".
Assim, "no caso específico das carteiras digitais, será importante erguer o maior número possível de barreiras de segurança e utilizar os mecanismos mais robustos disponíveis nos dispositivos utilizados", refere.
"Devemos ter em consideração que este tipo de aplicações, as carteiras digitais, correm dentro de dispositivos, comummente dentro de 'smartphones' e 'tablets', assim é fundamental que os dispositivos que se utilizam estejam também eles o mais seguros possíveis, com utilização de controlo de acessos (utilizar PIN seguros e/ou biometria), mantê-los sempre atualizados (instalando as atualizações e 'patchs' de seguranças mais recentes disponibilizados pelos fabricantes)", acrescentou o responsável.
Quer o 'smartphone', quer o 'tablet' devem ser alvo de um bom uso ou uso cuidado, ou seja, "não instalar outras aplicações, ou conteúdos de origens duvidosas que possam vir a corromper o dispositivo e, posteriormente, as carteiras digitais".
Além disso, "importa também que cada gesto de pagamento realizado por via de uma carteira digital possua uma obrigação de confirmação do pagamento antes de este se realizar (uma segunda validação), procurando evitar pagamentos acidentais, ou pagamentos realizados por agentes maliciosos)", conclui a empresa de cibersegurança portuguesa.
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