Empresa portuguesa recruta trabalhadores entre a comunidade tech
Uma startup portuguesa abordou a organização da Web Summit (WS) em junho e tornou-se na única empresa nacional a recrutar para os irlandeses, que escolheram Lisboa para receber um dos maiores eventos de tecnologia.
© Reuters
Tech Web Summit
Tiago Moreiras, da Landing.jobs, contou à agência Lusa que a colaboração surgiu porque a empresa decidiu "arriscar e abordar a WS sem qualquer certeza ou garantia de que poderia resultar, uma vez que partiu de iniciativa própria".
"E estamos bastante contentes com todo o resultado que essa abordagem produziu. A WS considera que temos muito para oferecer e reconhece o nosso potencial, pelo que resultou na nossa união", disse.
Entre as mais-valias da empresa, o responsável, enumerou a capacidade para perceber a "comunidade tech [ligada à tecnologia]": "Uma vez que fazemos parte dela e sabemos quais os seus problemas e como resolvê-los, mas também pelos nossos serviços que foram criados de modo a facilitar todo o processo entre a empresa recrutadora e os candidatos".
Segundo Tiago Moreiras, a startup (empresa em início de atividade), uma das 67 escolhidas para representar Portugal no evento de novembro, consegue agilizar o processo de recrutamento, ao focar-se na "atração de candidatos que tenham o perfil exato que a empresa procura, assegurando que existe um fit (adequação) entre empresa e candidato".
Em junho passado, a Landing.jobs organizou, pelo segundo ano consecutivo, um evento para "unir empresas e candidatos internacionais num único espaço de networking (contactos) e alguma animação".
Este ano participaram mais de 1.200 candidatos e 60 empresas.
Atualmente os lugares disponibilizados para a WS podem ser encontrados na morada https://landing.jobs/at/web-summit, com Tiago Moreiras a prever que possam abrir muitas mais vagas com a abertura de um escritório em Lisboa, na zona do Beato.
"Esta é uma excelente oportunidade, não só para a quantidade de talentos que a Europa tem para oferecer, mas também porque estamos a mostrar que Portugal é um país em que vale a pena investir", concluiu à Lusa.
A WS é uma conferência global de tecnologia, que se transferiu de Dublin para Lisboa, e na qual são esperados 50.000 participantes de mais de 150 países, incluindo mais de 20 mil empresas, sete mil presidentes executivos e dois mil jornalistas internacionais.
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