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Tem a bicicleta parada e quer ganhar com isso? A Rnters ajuda

O site da Rnters serve para que diferentes utilizadores consigam alugar uns aos outros seus bens.

Tem a bicicleta parada e quer ganhar com isso? A Rnters ajuda

Imagine. Costumava andar de bicicleta mas, entretanto, esta tem ficado um pouco mais parada. Por falta de tempo, dores musculares ou simplesmente preguiça… não importa. Porém, gostaria de uma forma de poder tirar partido dela de alguma forma. É aqui que entra a Rnters, startup que com apenas dois meses de vida esteve presente na Web Summit durante esta semana.

O Tech ao Minuto esteve à conversa com o fundador e CEO da Rnters, Guilherme Guerra, que prontamente se propôs a explicar tudo sobre a plataforma que criou. O que é, afinal, a Rnters? “É um ‘peer-to-peer rental marketplace’”, isto é”, “uma alternativa real à compra para pessoas que queiram um produto durante um tempo limitado. Permite acima de tudo ganhar dinheiro com um produto não utilizam todos os dias”, clarifica Guilherme.

A plataforma ainda tem pouco tempo de vida, motivo porque de momento a equipa apenas está “focada em Lisboa”. “Qualquer pessoa pode inserir os seus produtos para rentabilizar na sua comunidade. As pessoas podem adicionar todos os produtos que queiram [em Lisboa] mas também em outras regiões”.

A confiança é a base da Rnters. Tratando-se de uma plataforma que tem como objetivo levar os utilizadores a emprestar os seus pertences a outras pessoas, Guilherme Guerra está consciente dos obstáculos que tem pela frente.

“As pessoas não [emprestam os seus pertences] todos os dias porque não existe essa rede de confiança em que se pode contar com o utilizador que não conhecemos e rentabilizar um produto. Por insegurança. O que fazemos é criar uma plataforma para mostrar que as pessoas podem contar com a sua comunidade,” diz o fundador da Rnter.

Guilherme Guerra assegura que a plataforma tem “vários mecanismos de segurança que validam todos os utilizadores e permitem utilizar essa rede toda de uma forma segura”. Enquanto startup cuja intenção é manter-se no mercado português, a Rnters tem direito a uma parte de todos os alugueres da plataforma, nomeadamente “20% do que o proprietário rentabiliza”.

A ideia é boa e aparentemente tem tido recetividade por parte do público. “Tem corrido muito bem e temos escalado muito bem aqui em Lisboa. Neste momento temos cerca de 500 utilizadores e o número de alugueres triplicou do primeiro para o segundo mês,” conta Guilherme Guerra, consciente que será preciso mais atividade para garantir a continuidade.

É por estar consciente disso que o CEO tomou a decisão de estar presente na Web Summit, o local ideal para conhecer potenciais parceiros, investidores ou partes interessadas na empresa. Dificilmente poderia ser um melhor começo para uma startup em início de vida.

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