A construção de habitação nova nos EUA desceu 7% em julho, à medida que os construtores de casas lutavam para lidar com uma variedade de ventos de proa. Segundo avança a ABC News, o declínio de julho colocou a construção de casas a uma taxa anual ajustada de 1,53 milhões de unidades, informou esta quarta-feira o Departamento de Comércio. Foi o ritmo mais lento desde abril, mas foi 2,5% mais alto do que há um ano.

Por outro lado, os pedidos de licenças de construção aumentaram 2,6% em julho, para uma taxa anual de 1,64 milhões de unidades. Foi o primeiro aumento mensal dos pedidos de licenciamento desde março, informa a ABC.

No mesmo mês em análise, a construção de casas unifamiliares caiu 4,9% para uma taxa anual de 1,11 milhões, enquanto a construção de apartamentos de cinco unidades ou mais decresceu 13,6% para uma taxa de 412 mil unidades.

De realçar que a construção de habitação diminuiu em todas as partes dos EUA, exceto no Sul, onde a habitação começa a crescer 2,1%. A maior queda foi vista no Nordeste, a registar uma descida de 49,3%, seguida de quebras de 11,3% no Oeste e de 6,9% no Centro-Oeste.

De acordo com os níveis de confiança dos construtores americanos, as expectativas caíram em agosto para o nível mais baixo registado no último ano. Os custos elevados, a escassez de oferta e o aumento dos preços das casas foi o que motivou esta queda, escreve a ABC News. 

Ainda assim, os economistas acreditam que a forte procura continuará a impulsionar o mercado. "A procura de habitação e o escasso inventário darão aos construtores fortes razões para manterem níveis sólidos de construção", revelou Oren Klachkin, economista-chefe dos EUA na Oxford Economics. "No entanto, os elevados preços dos materiais, uma oferta limitada de trabalhadores e a disponibilidade limitada de terras irão condicionar a atividade", sustentou.

Mais ainda, a Associação de Banqueiros Hipotecários informou hoje que os pedidos de crédito à habitação caíram 3,9% na semana passada para o nível mais baixo em um mês, refletindo a queda dos pedidos de refinanciamento à medida que as taxas de juro da hipoteca subiram.

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