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Os segredos de Rúben Amorim, "o comunicador-mor do futebol português"

A forma diferenciada de comunicar do treinador do Sporting tem sido alvo de muitos elogios, e tudo por culpa da forma direta, assertiva e sem rodeios de responder aos jornalistas, sobretudo num futebol português onde o belicismo é regra, nomeadamente entre os três grandes. Estaremos perante um ponto de viragem em relação ao que de mal se fez nos últimos anos?

Os segredos de Rúben Amorim, "o comunicador-mor do futebol português"

Rúben Amorim é diferente. E não o sabíamos quando assumiu o comando técnico do Sporting, no dia 5 de março de 2020. Apesar da ascensão meteórica no Sporting de Braga, que culminou com a conquista da Taça da Liga frente aos verde e brancos, o treinador foi visto como uma aposta arriscada por parte do presidente leonino, Frederico Varandas, e enfrentou muitas dúvidas nos primeiros tempos em Alvalade, sobretudo pelo valor pago pela sua contratação – 10 milhões de euros.

E os resultados da época 2019/20 pareciam dar razão aos críticos. Os leões terminaram esse campeonato no quarto lugar, com 60 pontos, a 22 do campeão, o FC Porto, e com os mesmos pontos que o Sporting de Braga, terceiro classificado, que acabou por ficar com o lugar de acesso direto à Liga Europa. E a temporada seguinte não começaria da melhor maneira, já que os verde e brancos foram eliminados pelo modesto LASK Linz, no playoff. O que, talvez, Rúben Amorim não esperava era que esta derrota contra o emblema austríaco fosse mesmo o ponto de viragem para o que tem sido um ano e meio de sucesso atrás de sucesso no Sporting.

Ao título de campeão nacional, que os leões não conquistavam há quase 20 anos, juntaram-se duas Taças da Liga, uma delas já esta temporada, e uma Supertaça Cândido Oliveira. Mas o que sobressai neste caminho todo, e não desvalorizando os títulos alcançados, é, sobretudo, a forma diferente de Rúben Amorim de falar com os jornalistas, uma lufada de ar fresco na comunicação que se tem registado no futebol português nos últimos anos. Assertivo, transparente e sem medo de responder a qualquer tema, o treinador sportinguista marca uma mudança no que tem sido o clima belicista e formatado com que se comunica em solo luso, principalmente entre os três grandes clubes do principal escalão.

Toda a comunicação de Rúben Amorim tem sido sempre virada para dentro do clube, para os seus jogadores, e para tentar criar um grupo de trabalho que seja, no fundo, uno. Durante as conferências de imprensa, mas também nas entrevistas após os jogos, é possível ver um treinador sorridente, com boa disposição e que não diz sempre os mesmos chavões a que estávamos habituados. Todos recordamos o famoso mote “onde vai um vão todos”, numa clara estratégia de comunicação para demonstrar que todos os jogadores são iguais uns aos outros, e que não há um melhor que o do lado.

A forma como Rúben Amorim é preparado para as conferências de imprensa

Mas será esta uma personagem criada para enfrentar a imprensa, ou Rúben Amorim é a mesma pessoa perante os jornalistas e ao pé dos seus jogadores? E como é preparado o treinador leonino para as conferências de imprensa? Fontes contactadas pelo Desporto ao Minuto garantem que Rúben Amorim não lê jornais e não liga àquilo que é dito sobre a equipa durante a semana, sublinhando que uma das chaves do sucesso da boa comunicação do treinador é, sobretudo, a sua personalidade e sinceridade.

O treinador de 37 anos recebe um briefing semanal sobre os 'temas quentes' envolvendo a atualidade verde e branca, que lhe permite ter uma noção das questões com que pode ser confrontado, nas conferências de imprensa. Daí em diante, é a própria personalidade do timoneiro dos campeões nacionais que faz a diferença.

Notícias ao Minuto Rúben Amorim numa conferência de imprensa© Getty Images  

O convívio com os jogadores e a motivação do grupo de trabalho

Esta forma despretensiosa de comunicar não passa apenas para fora do balneário. Esta posição transmite aos jogadores uma constante mensagem de confiança e de que conta com qualquer um, desde se tenha esforçado durante a semana de trabalho e que seja o melhor para determinada posição. Francisco Trincão, atualmente no Wolverhampton, cruzou-se com Rúben Amorim no Sporting de Braga. Em conversa com o Desporto ao Minuto, o internacional português destaca a comunicação do jovem técnico como uma das chaves para o seu recente sucesso. Trincão aponta, ainda, que o facto de Rúben Amorim ter sido futebolista até há bem pouco tempo o ajuda a ter um melhor conhecimento sobre como motivar os seus jogadores.

Todos percebem que um dos pontos fortes que ele tem é a comunicação, a forma como transmite a ideia, como fala e cativa os jogadores

“Como é muito jovem, apanhou o futebol mais moderno. O futebol vai mudando, e ele tem o conhecimento do que é preciso para o futebol hoje em dia e, sobretudo, do que os jogadores precisam e mentalidade deles. Se calhar, isso acaba por facilitar bastante a forma como ele interpreta e trata os jogadores e a forma como trata a equipa”, conta Francisco Trincão, sublinhando que não há duas personalidades em Rúben Amorim.

Todos percebem que um dos pontos fortes que ele tem é a comunicação, a forma como transmite a ideia, como fala e cativa os jogadores. Ele é o mesmo das conferências de imprensa, pelo menos da experiência que tenho. Sempre foi brincalhão”, vinca Trincão, dizendo ainda que o técnico sabe bem distinguir quando é tempo para trabalhar, e para brincar: “Faz bem a separação dos momentos em que temos de trabalhar, e quando podemos brincar e relaxar. Nem precisa de dar ‘duras’. A liderança dele só por si dá para perceber que, quando se tem de trabalhar, é para ser a sério, e quando podemos brincar. Consegue transparecer bem isso, e os jogadores acabam por entendê-lo. O que destaco dele é a forma como falava, a postura e entoação. Isso acabava por nos cativar para dar aquele extra.”

Notícias ao Minuto Rúben Amorim brilhou em Braga antes de rumar a Alvalade© Global Imagens  

Ao contrário de outros treinadores, Rúben Amorim opta muito por um discurso mais agregador, com a palavra ‘família’ muito presente nas suas intervenções. E já o ouvimos dizer, por diversas vezes, que todos ganham em conjunto, e todos perdem também. A forma como o técnico passa a mensagem agrada muito aos seus jogadores. Trincão sustenta que esta é uma boa forma de manter motivados todos os atletas para que possam ser opção assim que o treinador entender, e sem nunca descurar o que se tem de fazer perante determinado adversário.

“A única coisa que ele tenta fazer passar [durante a semana] é que quem estiver bem irá jogar, independentemente da idade ou outras coisas. Quem estiver bem, fizer o que lhe é pedido e provar que merece jogar, irá jogar, e não interessam outras situações. Há aspetos táticos que temos de treinar durante a semana e, depois, ele toma as suas decisões. Como deixa toda a gente preparada, e todos sabem que podem vir a jogar, apenas têm de estar bem e fazer o que o mister quer, acaba por ter toda a equipa sempre com vontade de querer mostrar e jogar”, sublinha o internacional português, ao Desporto ao Minuto.

E mais. De acordo com o extremo do Wolverhampton, o técnico dos leões “acaba por gerir bem o grupo, dizendo que todos têm a oportunidade de jogar se fizerem o que ele quer e que nos pede” com Amorim a fazer também “um balanço do foco da equipa adversária, do que temos de fazer, das nossas tarefas, funções e dinâmicas”.

O que destaco dele é a forma como falava, a postura e entoação. Isso acabava por nos cativar para dar aquele extra

Um exemplo de liderança para outros setores da sociedade

No futebol atual, as competências emocionais, comunicacionais e relacionais são cada vez mais importantes e já não basta ser bom taticamente. Rúben Amorim tem provado que consegue juntar este conhecimento tático a um dos vetores que muitos treinadores pouco levam em consideração: a comunicação. O jovem técnico tem demonstrado como bem se comunica, sendo um exemplo de liderança, não só no futebol, mas em toda a sociedade, pela forma natural como encara todas as situações com as quais é confrontado no dia a dia.

Nuno Esteves, especialista em comunicação e autor do livro ‘As lições de Rúben Amorim’ destaca, em conversa com o Desporto ao Minuto, como a postura do treinador dos verde e brancos tem chamado a atenção de outros setores da sociedade portuguesa, ressalvando que a autenticidade do ex-jogador, aliada a um imenso sentido de humor, o têm ajudado a alcançar grandes sucessos.

Uma das características que o Rúben traz de novo, e um dos seus segredos, é a sua autenticidade. Há muita gente que é verdadeira naquilo que diz, mas não é autêntica. Traz a simpatia e boa disposição que demonstrava enquanto jogador. Em suma, tem uma energia muito positiva e isso não tem a ver com a forma como ele comunica, porque podia estar ali a criar uma personagem”, sustenta Nuno Esteves, apontando ainda que “não é comum um treinador de futebol, sobretudo num clube tão grande como o Sporting, ser extrovertido e bem disposto”.

Notícias ao Minuto Rúben Amorim sempre bem disposto nas conferências de imprensa© Getty Images  

“O Rúben nunca diz que foi ele que ganhou. É uma pessoa do bem. Concentra-se naquilo que pode controlar, e está sempre focado na equipa dele. A personalidade dele é um dos fatores que mais valorizo quando afirmo que considero Rúben Amorim um mestre da comunicação”, frisa Nuno Esteves.

É o comunicador-mor do reino do leão e do futebol português, porque é uma personalidade ímpar em Portugal no quadro desta ciência social. As ‘skills’ que tem permitem-lhe ser muito distinto de outros treinadores e dirigentes. Não há ninguém que se aproxime dele no espaço mediático do futebol. É um caso que merece ser estudado e o meu livro é um contributo para isso. E este fenómeno vai além do futebol. Conheço pessoas que não gostam de futebol e não percebem de futebol e que sabem que há um treinador no Sporting que é diferente do habitual, porque já o ouviram a falar e se aperceberam de que é muito diferenciado”, acrescenta.

Rúben Amorim é o comunicador-mor do reino do leão e do futebol português, porque é uma personalidade ímpar em Portugal no quadro desta ciência socialO especialista em comunicação sustenta que Rúben Amorim se destaca dos demais treinadores por nunca utilizar uma forma de comunicar mais unipessoal: “Isso tem a ver com a inteligência e personalidade dele. O Rúben é altruísta, e isso fica bem patente na entrevista que deu após a conquista da Taça da Liga, em que chama a equipa técnica e os apresenta um a um, e humilde porque nunca se coloca em bicos de pés nem é vaidoso. O facto de falar sempre no ‘nós’ ajuda a fortalecer a equipa. Consigo criar um contraste com aquilo que é o Jorge Jesus, que fala sempre no ‘eu’ quando ganha e no ‘eles’ quando a equipa perde. O Rúben Amorim é muito sólido e constante nisso.”

“Lage foi o momento zero” e a pacificação de que se precisa

À semelhança de Rúben Amorim, também Bruno Lage apareceu no Benfica, há poucas épocas, com um discurso um pouco diferente do habitual, pacificador e que valeu muitos elogios da crítica. No entanto, e tal como relembra Nuno Esteves, os resultados são determinantes na carreira do treinador. As derrotas de Lage no Benfica começaram a aparecer, após uma época de sucesso, e o técnico setubalense acabou por ser despedido.

O Bruno Lage foi o momento zero. O Rúben Amorim está a ser o momento um, porque houve um Bruno Lage que chamou um bocadinho a atenção para uma forma de estar diferente. O Bruno está muito bem preparado para a função de treinador, mas nem de perto, nem de longe tem a mesma capacidade comunicacional para as massas”, defende.

Notícias ao Minuto Bruno Lage, agora no Wolverhampton, esteve uma época e meia no Benfica© Globl Imagens  

Isto porque “ele fala do futebol de forma diferente do Rúben Amorim”. “Qualquer pessoa que não entenda de futebol consegue perceber o Rúben. O Bruno Lage apareceu rapidamente também com um discurso que não era belicista, mas é uma pessoa mais introvertida, que comunica o futebol de forma diferente e não tem aquela empatia natural que o Rúben tem”, aponta ainda o especialista em comunicação.

Ainda assim, e apesar de considerar Rúben Amorim como o “ponta de lança da comunicação do Sporting”, Nuno Esteves não tem dúvidas de que a boa comunicação do técnico não o salvará se a equipa não conseguir mais títulos: “Se o Sporting termina a época no segundo lugar e não ganha a Taça de Portugal, ficando apenas com a Supertaça e a Taça da Liga, a época será um fracasso, comparando com a temporada anterior. E se começar mal nos dois primeiros jogos da próxima época, não vai ser diferente de outros treinadores. Não são a comunicação e a empatia que o vão salvar”.

Rúben Amorim é o ponta de lança da comunicação do SportingO treinador dos verde e brancos “não vai ter mais crédito do que outros por ter boa imprensa”. Para o autor, “tem-na porque trabalha para isso, e a equipa tem resultados, mas não lhe dá crédito suficiente para ultrapassar um ano em que não ganhou o campeonato, e um início de temporada que lhe corra mal, como aconteceu com outros no passado”. “Os resultados podem ser muito madrastos no futebol”, ressalva.

Opinião contraditória tem Pedro Bouças. O analista de futebol considera que Rúben Amorim tem uma grande credibilidade pelo que fez no Sporting, que impede que o seu estilo de comunicação possa ser criticado caso os resultados não comecem a ser favoráveis. “No caso do Rúben, não acredito nisso por uma razão. O que ele fez no Sporting tem uma dificuldade e um peso maior do que o que o Bruno Lage fez em termos de resultados. O Sporting não era campeão há muito tempo e era a equipa menos favorita de todas. A dimensão de um título ganho no Sporting por Rúben Amorim é de tal forma elevada que não acredito que, um dia, esse discurso se possa virar contra ele próprio”, sustenta o também comentador desportivo.

É verdadeiramente impressionante a forma como ele comunica e comparo-o apenas àquilo que foi o fenómeno José Mourinho em 2003/04Bouças considera também “que o discurso de Rúben Amorim é, em termos da mensagem que passa para o seu próprio grupo de trabalho, preparando o que aí vem, mais forte do que o que foi a do Bruno Lage”. Ou seja, “não só Rúben tem uma mensagem mais forte, clara e assertiva, como a dimensão dos seus feitos lhe dão um crédito maior para quando as coisas lhe correrem mal ele não ser visado em relação a isso”, afirma o analista, que compara Amorim a Mourinho.

É verdadeiramente impressionante a forma como ele comunica e comparo-o apenas àquilo que foi o fenómeno José Mourinho, em 2003/04, no FC Porto, em que cada conferência de imprensa dele trazia frases que apeteciam ouvir. E o Rúben surge, estes anos todos depois, um bocadinho com a mesma forma, tão diferente de todos os demais. É alguém que, ao mesmo tempo, é verdadeiro e honesto, mas que também passa uma mensagem muito agregadora para o seu próprio grupo de trabalho”, diz, fazendo um paralelo com o que de melhor se faz no estrangeiro. “Em comparação com o que se vê lá fora, um Klopp e um Guardiola, também não escondem o que realmente pensam nos seus discursos, mesmo quando estão a falar de assuntos táticos. Em Portugal, não estamos muito habituados a isso”, recorda.

Notícias ao Minuto José Mourinho conquistou a Liga dos Campeões em 2003/04 pelo FC Porto© Reuters  

Pedro Bouças e Nuno Esteves concordam que o tipo de comunicação de Rúben Amorim era necessário para fazer um ponto de viragem no que tem sido o estilo apresentado por outros treinadores nos últimos anos, marcado por trocas inflamadas de palavras entre presidentes de clubes, diretores de comunicação e, por vezes, até jogadores.

[O futebol português] estava a precisar imenso de um comunicador deste género. Nos últimos anos, o que tem acontecido é muita agressividade entre os três grandes. Agora, há uma pacificação que ajuda muito o fenómeno futebolístico, e, para isto, um dos aspetos que ajudou foi deixar de haver aqueles programas diários em que os adeptos falavam”, destaca Nuno Esteves, que defende ainda que “uma pessoa como o Rúben era necessária para a pacificação, mas também para ser um bom exemplo”.

“O Rúben enfrenta as perguntas mais difíceis com um sorriso malandro, desmonta-as, contorna-as e acaba com um piscar de olho.“Não tenho dúvidas de que há muita gente que está analisar isto, e não só no futebol. Os treinadores não dão prioridade a serem grandes comunicadores, mas é um ‘plus’ que ajuda muito na relação com os adeptos e a sua imagem. O modelo do Mourinho irritado já não é o modelo”, avança o especialista em comunicação, que acrescenta: “O Rúben enfrenta as perguntas mais difíceis com um sorriso malandro, como já ouvi dizer, desmonta-as, contorna-as e acaba com um piscar de olho. A comunicação é tudo isto, são os gestos, o olhar, o tom de voz, o volume. Nunca o vimos bater com a mão na mesa, ou gritar de olhos esbugalhados. É constante, não desmonta, está focado, responde às perguntas de forma inteligente e vai buscar o sentido de humor quando é preciso. O Sporting está a falar e a agir como um todo, ninguém sobressai pela negativa.”

Claramente perdemos essa hipótese de impor um discurso mais positivo, mas, honestamente, não vejo que isso venha a acontecer no futuro Já Pedro Bouças sustenta que, “aqui, na natureza portuguesa e dos latinos, vai ser muito difícil impormos um discurso mais moderado, pensado e sensato. Claramente perdemos essa hipótese de impor um discurso mais positivo, mas, honestamente, não vejo que isso venha a acontecer no futuro”.

O discurso pode ser apaziguador e positivo, mas, quando deixas de ganhar, esse mesmo discurso é visto como mole, de pouca personalidade e belicismo, de quem não consegue que os seus jogadores sejam guerreiros. Isso é um erro, mas a verdade é que acontece, e depois o treinador acaba por sofrer as consequências disso mesmo. O Bruno [Lage] saiu de Portugal com uma imagem bastante diferente da que quando ganhava, e até a questão da comunicação, que enquanto ganhou foi muito elogiada, foi tida como um motivo que o enfraquecia perante o seu grupo de trabalho, e isso não era verdade. Quando deixou de ter resultados, isso foi colocado em causa também”, finaliza.

Divertido, animado, brincalhão e sem medo das palavras. É assim que podemos definir Rúben Amorim e a forma como se tem apresentado à imprensa nestes quase dois anos que está em Alvalade. Mas há uma pergunta que fica por responder. Será que o discurso se mantém quando os resultados não lhe forem favoráveis? E no estrangeiro, conseguirá Rúben Amorim conquistar os jornalistas de um país para onde se poderá eventualmente mudar? Esta última pergunta podemos ver respondida num futuro não muito longínquo.

[Notícia atualizada às 12h30]

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